Internacional

Trans estampa latas da Bud Light e empresa perde US$5 bi na bolsa

"Você sabia que a cerveja Bud Light, que está sofrendo um boicote bilionário dos conservadores americanos, pertence à AB-INBev ? Que por sua vez pertence aos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles, Carlos Alberto Sicupira e Alexandre Behring Costa (o menos citado dos "três" que parece serem quatro), sócios da 3G Capital, que também controla as operações das Lojas Americanas, Ambev, Kraft Heinz e Burger King". —Lucia Sweet @LuciaSweet211 no Twitter

ATUALIZAÇÃO EM 17/05/2023: Para tentar recuperar os consumidores que perdeu, Bud Light vai homenagear militares em suas latinhas. A Anheuser-Busch perdeu US$ 5 bilhões de valor de mercado apenas duas semanas depois de lançar a campanha da Bud Light com a influenciadora transexual. A parceria foi anunciada no dia 1º de abril. Sozinha, a Bud Light perdeu mais de 26% de suas vendas nos Estados Unidos até o dia 6 de maio e agora corre o risco de deixar de ser a cerveja mais vendida do país.
por Revista Oeste

 

A Bud Light, marca de cerveja que pertence à AB Invev, e uma das mais conhecidas nos EUA, vem enfrentando uma enxurrada de críticas e uma espécie de boicote por parte dos conservadores americanos.

Tudo começou no dia 1 de abril, com a influenciadora trans Dylan Mulvaney publicando um vídeo como garota-propaganda da marca de cerveja.

A influencer, que já participou de outras ações de marcas como a Nike, está no meio de uma campanha pessoal chamada “365 of Girlhood”.

ultrapassa 10,8 milhões de seguidores no TikTok e 1,8 milhão no Instagram.

Na parceria com a Bud Light, Mulvaney publica imagens de latas de cerveja com o seu rosto e divulga uma ação onde consumidores concorrem a US$ 15 mil.

Logo depois da publicação, conservadores criticaram a ação com foco na diversidade. O radialista conservador Erick Erickson chegou a publicar questionando nas suas redes se a marca estava “brincando com o 1º de abril”, dia da mentira.

Muitas das críticas diziam que o setor de marketing da Bud Light faz parte do movimento “woke”.

Bud Light Jacquelyn Martin/AP Photo

Tema de discussões nos EUA, o “woke” (acordado, em tradução literal) se refere a “estar acordado” para injustiças sociais. Inicialmente ligado aos movimentos negros americanos, a palavra se associou a luta de outras minorias, incluindo a comunidade LGBT

No entanto, quem é contrário a esse movimento contesta o que chamam de patrulha do cancelamento e dizem que muitas empresas cedem a pressões vindas desse público.

Ao se depararem com ações de marketing focadas em diversidade, parte dos conservadores utiliza o termo “go woke, go broke” (acorde e vá à falência, em tradução literal), uma derivação do que no Brasil ficou conhecido como “quem lacra não lucra”.

Desde o início da campanha, a empresa perdeu US$ 5 bilhões em valor de mercado e alguns analistas associam essa queda às críticas dos conservadores americanos. O valor da ação da AB Invev na Nasdaq passou de US$ 66,99 no dia 31 de março para US$ 64,16 hoje (13).

Em entrevista a um podcast antes da polêmica, Alissa Heinerscheid, vice-presidente de marketing da Bud Light, afirmou que “se não atrairmos consumidores mais jovens, a Bud Light não terá futuro”.

Artistas country

Além da enxurrada de críticas nas redes sociais vindas de personalidades conservadoras da política ou de meios de comunicação, o posicionamento de artistas da música country americana fez com que a polêmica ganhasse uma proporção ainda maior.

No dia 4 de abril, o cantor de country Kid Rock publicou um vídeo dele mesmo atirando em engradados da marca de cerveja e xingando a empresa com palavrões.

Já Travis Tritt, artista do mesmo gênero, escreveu na sua conta do Twitter que não vai mais consumir produtos da AB e sugeriu que outros artistas “façam o mesmo”.

Em resposta ao comentário de um usuário pedindo a exposição de todos os produtos relacionados a Bud Light, Tritt publicou uma imagem com todas as cervejas da AB Invev.

Fonte
Universo Movie Forward

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