Terreno para estádio do Flamengo é negociado diretamente com Bolsonaro
No Governo Bolsonaro NÃO existe mais intermediários nas negociações - sem distribuição de dinheiro!
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, negocia diretamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e a Caixa Econômica a cessão do terreno do Gasômetro para construção do estádio do clube, segundo apurou o blog. A Caixa Econômica Federal é responsável pela administração da área que pertence ao fundo imobiliário do Porto Maravilha, na região central do Rio de Janeiro.
O terreno do Gasômetro é o preferido pelo Flamengo para seu projeto de estádio, embora existam opções na Barra da Tijuca e em Deodoro. A informação de que essa área era pretendida pelo clube foi dada primeiro pelo colunista do UOL Renato Maurício Prado.
Em evento do agronegócio nesta segunda-feira, Bolsonaro deu declaração sobre o assunto indicando que pretende facilitar o negócio.
“Dani (presidente da Caixa Econômica), como está a negociação do terreno da Caixa, do Gasômetro, para o Flamengo que quer construir seu estádio de futebol? Tratamos desse assunto. Adiantei? Liguei para o comando do exército, que, vizinho ao terreno, tem um terreno do exército. Se for o caso, entra no pacote. Vamos atender o Flamengo. Estudo de viabilidade está bem avançado. Sem intermediários, se aparecer qualquer prefeito dizendo… está mentindo.
O blog apurou que Landim conversa com Bolsonaro e com a presidência da Caixa sobre o assunto. O clube, inclusive, já levantou os documentos relacionados ao terreno para saber detalhes. Também houve conversa com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre viabilizar o projeto.
O terreno do Gasômetro, que fica em região central do Rio, fez parte da PPP (Parceria Público-privada) do projeto olímpico de revitalização da área. Foi criado o Fundo Imobiliário Porto Maravilha para administrar a região, sob responsabilidade da Caixa. Em troca, a Caixa usou dinheiro do FGTS para comprar títulos Cepacs, que dão direito a realizar construção na região.
Pelo projeto, o dinheiro da revenda dos títulos seria usado em obras de infraestrutura e melhorias no Porto, inclusive a manutenção do Túnel Marcelo Alencar. O projeto, no entanto, teve problemas para engrenar com a crise econômica no país após 2016 e as vendas não atingiram os patamares projetados inicialmente.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, cuja gestão idealizou a PPP, comentou a fala de Bolsonaro no Twitter: “Bora ajudar o futebol carioca?? Landim e Pedro Paulo [deputado, PSD-RJ] já conseguiram minha autorização. Só falta a CEF doar o terreno sem cobrar pelo potencial construtivo! Mas tem que ser de verdade e com “‘papel passado’. Pronto aqui para ajudar. Contem comigo!”