Manifesto

Que o “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, aflore para a eternidade

Texto de Renato Gomes

Em respeito a você, leitor, vale um alerta antes que inicie a leitura do texto: se você é daqueles que valoriza mais a forma do que o conteúdo, ou que não tem o hábito de ler ou quiçá não lê textos longos, talvez a mensagem não seja para você. Pense duas vezes antes de começar a viagem mental. Se decidir começá-la, tente fazer o esforço suficiente para vencer a resistência do ego, porque, ao final, por alguma razão íntima, possa ter valido a pena.

1. Introdução

Em 1938, Chico Xavier psicografou o livro intitulado “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, no qual descreveu o contexto de desenvolvimento do Brasil, desde o seu descobrimento, sincronizando narrativas do mundo material e espiritual. Deixou claro que, apesar de todas as dificuldades superadas ou que estavam por vir, nossa Pátria teria um destino glorioso.

Quase nove décadas após (2022), para alguns milhões de cidadãos de bem que residem por aqui, a profecia de Chico Xavier corre o risco de não se concretizar. Compreensível que muitos ainda pensem assim. Talvez, careçam de fé raciocinada inabalável ou de visão espiritualista da vida que lhes garantam a certeza de “ordem e progresso” que reinarão em nossa Pátria. Ou, quem sabe, não se deram conta até então de que mudanças externas (nos fatos, resultados) são imperiosamente antecedidas por mudanças internas, na mente, na consciência, nos sistemas paradigmáticos de crenças limitantes ou falsas que induzem nossos pensamentos, juízos de valor, atitudes. As “evidências” que nossos cinco sentidos captam podem nos iludir, e bastante, em relação ao nosso senso de “verdade”. E, o que desconhecemos, e naturalmente temos a tendência de subestimar, pode também surpreender. E muito!

“Ver para crer”? Ou “crer para ver”? Wishful thinking? Ou prognoses presumidamente factíveis? Apego ao próprio conhecimento e desprezo pelo ignorado? Ou a máxima socrática “só sei que nada sei” e a humildade para se estar sempre aberto a rever convicções? Questões de discernimento, de escolha, de exercício do livre-arbítrio. Em suma, a responsabilidade pela paz de espírito sempre será personalíssima. E, no momento atual, não há qualquer razão sólida para perdê-la em função de pessimismo ou desespero.

“Como assim?”, dirá um suposto advogado do diabo. “E esses ministros do STF e TSE, que governam o país pelo ativismo judicial golpista e sem freios? E esses diversos agentes subversivos infiltrados no sistema de “justiça”, judicializando leviana e delinquentemente a vida privada e atacando as liberdades mais elementares, como, por exemplo, as de ir e vir, trabalhar, autossustentar-se, expressar-se, cuidar da própria saúde, frequentar cultos e praticar esportes ao ar livre? E esse Legislativo absurdamente caro e improdutivo? E essa esquerda criminosa que dominou por completo e corrompeu moralmente os sistemas de imprensa e educação? E esses agente públicos, de modo geral: você não viu o que eles fizeram orquestradamente na pandemia, arrebentando com as liberdades individuais e tentando destruir a economia do país, sem que o presidente da República e as Forças Armadas tivessem feito nada? Passou 07/09/22, e também nada! Pior: o pisotear da Constituição por togados e seus protegidos continua ininterrupto, tamanha a certeza da impunidade! Aliás, as eleições estão logo ali, e as maquininhas do Barroso, Fachin e Moraes são as mesmas!”

Pois bem: aparências enganam. Voltemos, então, um pouco no tempo.

2. Em 06/09/2018: a maldita facada e o prenúncio do porvir.

Juiz de Fora-MG. Em plena campanha eleitoral, o candidato potencialmente vencedor, Jair Messias Bolsonaro, sofre tentativa de homicídio por um psicopata vinculado ao PSOL. O desenrolar do drama todos conhecemos. Mas vale registrar algumas “curiosidades” em torno do atentado escandaloso ao regime democrático e, até agora, impune.

A primeira “curiosidade”: as Forças Armadas agiram nos bastidores para manter a aparência de “normalidade”. Diz a lenda que, logo após a facada de 06/09/18, um general influente reuniu outros e convocou um togado e um pulha da câmara baixa. A fala foi curta e grossa: “Rezem para o homem não morrer. Se morrer, assumimos na hora. Ele vivendo, rezem também pelas ‘maquininhas da sorte’: se o vermelhinho sem votos ganhar, assumimos da mesma forma.” Daí em diante, o que aconteceu e acontece em público todos sabemos.

A segunda: o relatório espúrio do delegado federal que conduziu o inquérito policial. Acintosamente, concluiu ele, contra provas robustas (álibi forjado na Câmara dos Deputados, filmagens identificando partícipes, advogados de defesa milionários repentinos…), que o criminoso agira sozinho. Cumplicidade do delegado? Prevaricou ele? Obstruiu a justiça, abusando do poder do cargo? Abusou da autoridade?… Pois é: após quatro anos, aparentemente, nada de novo veio a público, continuando o povo de bem a desconhecer os mandantes do crime e, incrivelmente, o tal delegado federal continua a exercer o cargo de delegado.

A terceira “curiosidade”. O Judiciário fez de tudo para dificultar o avanço das investigações. Periciar telefones apreendidos de advogados para lá de suspeitos foi classificado como violação de sigilo profissional. Ou seja, a descoberta dos envolvidos na tentativa hedionda de homicídio do atual presidente da República não obteve a mínima relevância. Compreensível quando, hoje, percebemos com a máxima nitidez em que se transformou o nosso sistema de “justiça”: sistema político-partidário de extrema-esquerda, de essência golpista, capaz de fazer o juridicamente aberrante para inviabilizar o governo de direita, conservador, de Jair Bolsonaro. Sistema esse que garante a impunidade de progressistas ideologicamente afins, com a consequente subversão moral, dos bons costumes e da ordem pública. Simultaneamente, atua como sistema denotativo de arma de guerra híbrida, utilizado pelos inimigos da Pátria, derrotados no voto, para tomar o poder a qualquer preço e em detrimento da vontade popular. Em linguagem metafórica, o verdadeiro câncer do país. O lawfare ou a utilização inconsequente, temerária ou criminosa do sistema jurídico, diante da ausência plena de obstáculos jurídicos, políticos, militares ou fáticos quaisquer, acabou “naturalizando-se”. Ilegalidades ou inconstitucionalidades tornaram-se objetos de manipulação de togados inescrupulosos, desavergonhados, mitômanos. De fato, não há vácuo no exercício do poder.

A verdade virá com o tempo. Mas uma coisa é certa: desde o crime contra a vida de Bolsonaro, vivenciamos uma farsa, uma mentira, uma ilusão, alimentada por nossa mente fechada e pela quantidade de crenças disfuncionais e limitantes que temos dentro dela. Como povo, temos sido obrigados a aguentar, por cerca de quatro anos ininterruptos, agressões às liberdades, às leis e à Constituição, por parte de agentes públicos diversos, de cima para baixo (ministros, governadores, senadores, deputados, desembargadores, juízes, promotores, procuradores, defensores, prefeitos, policiais, guardas municipais, reitores, empregadores…), para que, pelo sofrimento, pudéssemos nos conscientizar sobre o que de fato está em jogo: nossa liberdade e o futuro do Brasil.

3. A ruptura escancarada do Estado de Direito e a omissão dos bons.

Reportagem da revista digital Crusoé, que tratava de fatos relacionados ao “amigo do amigo do meu pai”, desagradou o à época presidente do STF, Dias Toffoli, alvo da matéria. Ora, como venderam-se as falsas ideias de que o “STF tem a última palavra sempre” e que “decisões do STF são inquestionáveis por quem quer que seja” (independentemente de estar ou não devidamente fundamentada, pois, obviamente, ele tem a última palavra e sempre dirá que está fundamentada), Toffoli, confiante na impunidade absoluta, resolveu praticar o ilícito “exercício arbitrário das próprias razões” (CP,345), tipo penal popularmente conhecido por “fazer ‘justiça’ com as próprias mãos”.

Num lampejo escandaloso de arbitrariedade, deu início ao constitutional serial supreme killer , ou seja: manipulou grosseiramente o artigo 43 do regimento interno do STF e pariu o mais agressivo ato golpista da história do judiciário brasileiro. Colocou no mundo dos fatos um monstro pseudojurídico, psicopático, imortal até agora, marco zero da destruição do Estado de Direito e da implementação da ditadura da toga meia-boca. O inquérito toffoliano, apelidado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello de “inquérito do fim do mundo”, criminoso, golpista, juridicamente nulo, criado para atacar a liberdade de imprensa via censuras, não foi imediatamente contra-atacado.

Nem pelo Congresso Nacional (CF,49,XI, 52), nem pelo presidente da República (CF,1.°, parágrafo único, 78, 84,XIII, 142), nem pelas Forças Armadas (CF,142). Assim, o supremo monstro cresceu, foi batizado em plenário, e já completou um triênio e meio de vida, com aparente “saúde de ferro”, deixando rastros de destruição em seus alvos.

Mais uma vez, digo: não há vácuo no exercício do poder. Se todos engoliram a excrescência jurídica toffoliana, por que não se criar outras da mesma espécie para se limitar ainda mais o governo Bolsonaro, intimidando o presidente da República e amedrontando o povo de bem para, ao final, alçar a forceps o descondenado de novo à Presidência da República? Simples, não? Somente nas aparências, porém. Porque, na real, a criatividade do Toffoli foi a “mãozinha” divina que dera inicio ao processo de entropia do sistema de “justiça”, para lá de falido!

O STF, daí em diante, sentiu o gostinho do sadismo. Sempre desprezando as regras processuais de suspeição, de fundamentação das decisões e ignorando por completo as regras constitucionais de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, veio despudoradamente intensificando sua ousadia e impondo a sua vontade político-ideológica à nação. Como decorrência e por oportunismo, os partidos políticos de esquerda, de índole socialista, minimamente representados no Congresso Nacional e sem qualquer compromisso com o bem-estar da população, passaram a contribuir de forma capciosa com o ativismo supremo criminoso: alimentados por sanhas de poder, vêm fazendo até então o papel imundo de judicializar a vida alheia (Jair Bolsonaro que o diga!) ou do povo, baseando-se em narrativas falsas ou idealizadas, maliciosamente construídas e plantadas na imprensa igualmente socialista e partidária. Tudo isso à revelia da ordem jurídica das coisas que está no senso comum, tal como a noção processual básica de que juiz, de acordo com a lei, sempre esteve e continua juridicamente proíbido de instaurar processos de ofício. Sabe-se, no íntimo, que o famigerado inquérito toffoliano, ilegal e criador da exceção de conveniência golpista que abriu a porteira do totalitarismo pseudojudicial, em algum ponto no tempo, receberá a contrapartida repressora condigna com os estragos institucionais e sociais que vem acarretando.

Ou seja, a maioria dos ministros da suprema corte e um grande número de agentes públicos subversivos, fanáticos progressistas, considera(ra)m o presidente da República como o inimigo a ser derrubado. Daí, qual seria o problema de se valerem do lawfare, se absolutamente todos obedecem os descalabros judiciais? Tanto o presidente da República, quanto os generais do Alto Comando Militar, ministros de Estado, governadores, prefeitos, agentes do Ministério Público e das defensorias, todos os senadores e deputados, dentre outros, submeteram-se, cada qual por suas razões pessoais ou estratégicas, a essa esquizofrenia jurídica. Pouco importa por quê. O que aflige o cidadão de bem é que “a omissão dos bons permite o avanço dos maus”.

Exceção honrosa foi a atitude do deputado federal Daniel Silveira: quebrou a regra da obediência bovina aos arbítrios dos togados das capas pretas e, por isso, tem pagado um preço absurdo. Por outro lado, sua ação garantiu que nós, o povo, potencialmente despertássemos e soubéssemos de dois “pequenos” detalhes: que a maioria de ministros é, sim, devedora da Justiça, dos homens e de Deus, não possuindo mais condições de estarem em seus cargos; e que o presidente da República age estrategicamente e por razões de Estado. O decreto presidencial de indulto, livrando o Daniel das garras do totalitarismo togado, falou por si.

4. Ditadura despudorada da toga reaviva um zumbi político.

Dê poder ao homem e o conheceremos, pelo menos em caráter. Se foi criada “na mão grande” por suas “excelências” a tese supremamente inconstitucional e corruptora do regime pretensamente democrático, de criminalização de “fake news” – no sentido de que divulgar “notícias falsas” não estaria assegurado pela liberdade de expressão ou pela vedação à censura -, sem que tivesse havido, em contrapartida, qualquer resposta coercitiva, punitiva até, advinda do uso do mecanismo constitucional de freios e contrapesos pelos chefes do Legislativo e do Executivo, a mensagem implícita presumivelmente captada pelos egos de capas pretas foi a seguinte: “nada pode nos deter, porque a palavra do STF diz o que é a própria Constituição.”

Se todos, de fato, aceitaram e vêm digerindo passivamente os ininterruptos atos golpistas, empreendidos pelos ditadores de toga e avalizados por todos os adeptos política, jurídica e academicamente influentes do #forabolsonaro, os únicos limites lógicos de contenção do exercício abusivo do poder jurisdicional serão o físico (prisão) e o biológico (caixão).

Todavia, se olharmos para o passado, não é de surpreender a dificuldade extrema que se tem para lidar com o ativismo judicial criminoso, o qual, não obstante muito criticado, vem sendo espantosamente tolerado. Aliás, tolerância essa que faz com que a Constituição seja efetivamente posta de lado e os cidadãos já consciente sintam-se cada vez mais oprimidos . Medo? Ignorância? Conivência? Estratégia militar voltada à reposição oportuna do Estado de Direito em momento-surpresa?

“O mal do mundo é a soma dos males individuais”, como ensinou a escritora russa Eva Pierrakos (livro “Não Temas o Mal”). Ou, como muito bem frisou o presidente Bolsonaro, referindo-se a uma passagem bíblica, “por causa da ignorância, meu povo pereceu.” Em outras palavras, sem nos conscientizarmos sobre nossa missão em vida e sobre a gravidade do contexto que nos envolve, como dar um novo rumo institucional ao país? Sem modificarmos o nosso sistema de falsas crenças, que impregnam o inconsciente coletivo e pautam nosso pensar e nossas atitudes, como fazermos diferente para obtermos as mudanças que desejamos? Compreensível quando o presidente diz que “o Brasil é um transatlântico” e ele “não pode dar um cavalo de pau para inverter o rumo, como muitos querem”.

A conscientização mínima do povo era fundamental. E essa tem crescido dia a dia, com a “ajudinha” dos próprios ministros, a cada abuso que cometem em conluio velado. Porque, se “mexeu com um, mexeu com todos”, como reverberou prepotentemente Luiz Fux, Moraes, Barroso ou Fachin descumprirem a Constituição passou a ser fato de somenos importância, pois com o plenário – todos – ninguém pôde até então.

Previsível, portanto, a escalada autoritária dos ministros do atual STF. Certos da impunidade que garantem a si próprios e àqueles que “lutam democraticamente” pelo poder, qual o problema em instaurarem mais alguns inquéritos ilícitos, com intenção de intimidar ou mesmo perseguir apoiadores do presidente da República? Ainda: por que não interferir ao máximo no governo federal ou nas prerrogativas do presidente da República, invalidando tudo o que não gostam ou lhes seja inconveniente por razões políticas, morais ou ideológicas? “Atos antidemocráticos”, “milícias digitais”, “ataques ao sistema eleitoral”, “abuso de liberdade de expressão”… Pretexto é o que jamais faltou ou faltará! Nunca é demais relembrar: não se vendeu a falácia de que o STF tem a última palavra sempre e todos a internalizaram acriticamente?

Não por acaso, temos hoje um político condenado em três instâncias, supremamente reavivado e alçado à condição de candidato à Presidência da República. Bastou apenas uma pitada gigantesca de desfaçatez, uma canetada ilegal e óleo de peroba.

5. Vésperas de 07/09/2021.

Por volta de abril de 2021, o presidente Bolsonaro resolveu subir o tom contra os inimigos da Pátria, muitos deles perfeitamente identificados. Numa de suas tradicionais lives das quintas-feiras, foi direto, enfático, “curto e grosso”, dizendo mais ou menos assim: “Eu sei onde está o câncer do país e o que temos que fazer para vencer essa guerra.” Pela primeira vez, de modo mais agressivo e contextualmente justificado, fez questão de alertar a população de bem da importância de se informar, para saber o que já acontecia (e continua até agora, 27/09/22), desde o infame inquérito toffoliano.

A partir daí, o clima institucional esquentou, sem a mínima chance real de haver harmonia constitucional verdadeira, a qual, de fato, nunca houve. Uma pessoa inteligente e perceptiva não confunde “pacificação hipócrita” com “harmonia efetiva”. Naquela, a politicagem dá as cartas, fazendo o impossível para ludibriar o povo de bem ao passar uma falsa imagem de que os Poderes de Estado funcionam normalmente e se respeitam reciprocamente. No entanto, com a certeza da impunidade (e inconfessavelmente), a estratégia orquestrada para sabotar o governo federal e retirar o presidente da República do cargo permanece incessante e, dia a dia, mais escancarada. Dezenas, centenas de invasões juridicamente infantis, infundadas ou absurdas de competências do presidente da República e do Congresso Nacional pelo ativismo supremo falam por si.

Previsivelmente, falas ou discursos, por mais duros que sejam, se não forem acompanhados por ações concretas, tendem a ser incapazes de por freios nos crimes comuns e de responsabilidade praticados por ministros do STF. O ex-presidente ilegalmente descondenado, a CPI da pandemia com instauração inconstitucional (via ordem infundada do ministro Barroso) e forma de atuação criminosa (ataques à pessoa do presidente da República, às suas prerrogativas constitucionais e às liberdades fundamentais de cidadãos apoiadores do governo federal), bem como ações temerárias quase que diárias propostas no supremo e nutridas por seus ministros contra o presidente da República ou atos normativos do Poder Executivo, são simples ilustrações que evidenciam a distopia em que virou o Brasil. Regime democrático? “Democracia pujante”? “Democracia madura”? Narrativa mentirosa, mas politicamente correta, que, desde a abertura do inquérito toffoliano, só ilude inconscientes.

Não obstante, o presidente Bolsonaro vem se mantendo seguro, confiante e, principalmente, agindo para fazer com que a população cada vez mais se conscientize da realidade nacional. Duas de suas decisões são dignas de destaque. Primeiramente, a substituição de toda a cúpula militar (ministro da Defesa e comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica) expôs implicitamente a força institucional que absolutamente o blindava no cargo contra qualquer ato judicial golpista que ousasse cassar o seu mandato, com base numa invencionice principiológica repentina, típica de juízes políticos certos da impunidades e com atuações kamikase. Posteriormente, por volta de julho e agosto de 2021, o presidente resolveu dar transparência plena às vísceras do processo eleitoral brasileiro, que presumidamente veio traindo a vontade do eleitor, pelo menos nas eleições de 2014, 2018 e 2020. Em especial, o presidente demonstrou, com fatos (até matemáticos) e documentos oficiais, que o Tribunal Superior Eleitoral, como órgão do Poder Judiciário e pretenso garantidor da integridade eleitoral e do voto, perdeu a razão de existir. Por isso, os ministros responsáveis, que por lá estavam durante as ocasiões antidemocráticas, deverão prestar contas à Justiça em algum momento futuro. Foi demonstrada na ocasião a impossibilidade de auditagem das urnas eletrônicas, atestada por empresa contratada pelo PSDB em 2014. Há evidentes suspeitas da possibilidade de ocorrência de fraudes, em razão das apurações secretas dos votos pelo TSE. E, por fim, um inquérito instaurado em 2018 para apurar indícios de fraude eleitoral, acha-se inconcluso, mesmo passados quatro anos, em virtude da destruição das provas do crime (os famosos “logs”) dentro do próprio TSE. Estes foram os pontos sensíveis trazidos à luz pelo único presidente da República patriota e leal à vontade do povo que tivemos no período chamado de “redemocratização”. Período em que, sutilmente, o presidente Bolsonaro, no cumprimento de sua missão de vida, vem inteligentemente demonstrando ter sido o de maior engodo de toda a história do Brasil!

Como “presente” recebido da toga por sua coragem, o presidente do TSE determinou, de ofício, a abertura de inquérito contra ele, presidente da República, por ter “atacado o sistema eleitoral”, o que caracterizaria um “atentado à democracia”. Na prática, mera cortina de fumaça produzida pelo TSE, buscando negar os fatos acima descritos. Risível! Porém, fez com que fosse criada uma expectativa gigante em torno do 07/09/21 e dos dias seguintes.

6. O 07/09/2021: expectativas e dias subsequentes.

Chegamos ao 199.° aniversário de independência do Brasil. Como estávamos, nós, o povo? Majoritariamente incomodado, inseguro, angustiado, irritado, inconformado, descrente, intimidado, apreensivo. A política brasileira do período de “redemocratização” e o sistema de “justiça” capitaneado pelo STF já haviam dito a que vieram e a que prestavam: para nada relacionado ao bem-estar da população. Vêm servindo até hoje para, por exemplo, i) enraizarem e eternizarem a esquerda no poder a qualquer custo; ii) ludibriarem e manterem o povo na ignorância, constantemente empobrecido e crescentemente dependente do Estado; iii) darem “sinal verde” a abusos de poder e enriquecimentos ilícitos, camuflados e permanentes, via harmonização de interesses pessoais inconfessáveis por meio de “articulações” políticas e lobbies “jurídicos”; iv) garantirem que o Brasil jamais será um país de Primeiro Mundo ou uma democracia verdadeira, com povo educado e livre. Dentre outras peripécias “democráticas”.

Em 07/09/21, milhões de brasileiros já haviam notado como “funcionavam” o Legislativo (“política”) e o Judiciário (“justiça”), ou entendido o quão imenso eram os entraves que a disfuncionalidade de ambos os poderes representava ao destino glorioso reservado à Pátria do Evangelho. O ápice da distopia (“democracia” com núcleo totalitário) instalada até o momento talvez tenha sido o tratamento institucionalmente criminoso dado por ministros do STF ao deputado federal Daniel Silveira, com a cumplicidade igualmente delinquente de deputados e senadores, em especial, dos presidentes das respectivas casas legislativas (Arthur Lira e Rodrigo Pacheco).

Se alguém consciente e de caráter ainda nutria dúvidas se vivíamos numa democracia, o episódio as dissipou. Com máxima clareza, a ditadura da toga estava inequivocamente implantada. Por tabela, escancarou-se também a subserviência dos membros do Congresso Nacional aos ministros do STF e a inoperância do princípio da soberania popular (“todo poder emana do povo”), o qual nunca passou de mera de retórica vazia.

Mas sempre há uma luz no fim do túnel. E a luz, no Brasil, sempre esteve com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Difícil era vê-la, diante da extrema passividade do Poder Executivo e das Forças Armadas em relação ao golpe de estado promovido pelo Supremo Tribunal Federal, com o aval silencioso do Senado Federal. Infelizmente, pouquíssimos compreenderam o golpe. Pior: apenas uma ínfima minoria sabia ser possível que golpes de estado pudessem partir do Judiciário ou do Legislativo. Ainda hoje, só passa pela cabeça da grande maioria que apenas o presidente da República pode “dar golpe”. Ou seja: abusos institucionais em sequência de ministros não passavam disso: abusos. “Normal”, pois o STF tem sempre a última palavra, não é? Afinal, nenhuma democracia é perfeita, não é mesmo? Pois é: o trabalho de doutrinação mental foi muito bem-feito ao longo dessa “redemocratização” satânica!

Raiou o dia 07/09/21; milhões de brasileiros nas ruas, pacificamente, de verde e amarelo, tal como pediu o presidente Jair Bolsonaro, para registro da fotografia histórica! Os discursos em Brasília e na Avenida Paulista foram duros, agressivos e contagiantes, com alvos certeiros: os ministros do STF. A expectativa da população de que a ditadura da toga não duraria mais um dia era muito forte! Mas, como uma expectativa não passa de imaginação, não necessariamente ela irá se concretizar. Foi o caso. Para decepção geral da nação, aos invés de prisões indispensáveis à restauração da Constituição e da ordem, veio uma espécie de “cartinha de arrego”, pela qual o presidente, auxiliado pelo ex-presidente Temer, faz uma mea culpa e se dispõe à pacificação com os responsáveis pelo golpe de estado meia-boca, sem apoio militar, mas fortemente sustentado na ditadura do politicamente correto, no desconhecimento jurídico generalizado de como lidar com o ativismo judicial e, principalmente, na ignorância do povo.

O 07/09/21 nos ensinou muitas lições. Uma delas é que “esperar” é muito diferente de “confiar”. Quem vive de expectativas, esperando, vive “na torcida”; desconhece o que está por trás, o que fundamenta a expectativa. Quem tem confiança, sabe por que está confiante, o que embasa este estado de espírito. Daí, consegue ter resiliência emocional, desapegando-se de resultados, pois a hora de acontecer algo e o “como será” esse algo não estão sob controle humano. Confiança antecede a calma, a paciência, a tolerância.

Se por um lado, a frustração do 07/09/21 nos obrigou a aprender a lidar com nossas emoções e, daí, a angariar mais conhecimento sobre o que efetivamente estava acontecendo, por outro, mostrou-nos que o Brasil tem um presidente da República politicamente visionário e moralmente corajoso. Porque não apenas colocou a sua popularidade em xeque perante a decepção gerada em milhões de brasileiros oprimidos pela toga, mas, principalmente, porque conseguiu enxergar o que quase ninguém foi capaz. Na prática, de lá até agora, deu incontáveis cordas para que os inimigos autocratas, submissos aos próprios egos inflados, continuassem com suas arbitrariedades e, ao final, se suicidassem política e juridicamente. No momento, já colocaram as cordas em seus respectivos pescoços, apoiando-se uns nos outros, não sendo mais viável retirá-las. Só militarmente, caso as Forças Armadas se compadeçam com suas “excelências” de egos indomáveis e suicidas.

Lembremos de algumas falas do presidente: “Converse com seu vizinho… mostre para ele o que está acontecendo…” “Nossas liberdades nunca estiveram tão ameaçadas!” “Vocês já sentiram o gostinho do que seja uma ditadura durante a pandemia…” “Estamos em guerra e nossos principais inimigos são internos…” “Ninguém me tira daqui com canetada!” “Só saio daqui morto ou com a vitória!” Os que já compreenderam o cenário de guerra híbrida e despertaram da matrix, reconhecem hoje o que o presidente quis dizer com a expressão “por causa da ignorância, o meu povo pereceu”, para justificar a frustrante cartinha de 09/09/21 (“acordão”). Apesar de não ter adiantado em absolutamente nada para que a ordem fosse resgatada no país, serviu muitíssimo bem para deixar as togas numa condição tão lastimável, que nem para panos de chão servem! E o povo de bem, passados um ano da cartinha, em sua maioria, reconhece isso.

7. 2022: o ano da definição de que país seremos.

Entramos em 2022. Quatro meses após a cartinha, o cenário de nossa “democracia” de araque era o seguinte: deputado federal com tornozeleira eletrônica sem ter, por força constitucional, cometido crime algum; ex-presidente de partido político, sem foro por prerrogativa de função, preso por ordem do ministro que foi ofendido em sua honra, mas cujo falso fundamento para a ordem de encarceramento traduziu-se em narrativa folclórica de crime contra a seguranca nacional, hoje revogado (revogação, aliás, que passou a ser juridicamente inconveniente para a ditadura da toga e, só por isso, tornou-se um “mero detalhe”, passível de ser desprezado de acordo com o grau momentâneo de sadismo); jornalista exilado nos EUA, por ter cometido “crimes” de opinião ou, no máximo, crimes contra a honra de ministros; uma penca de canais no YouTube arbitrariamente desmonetizados; mais uma meia dúzia de inquéritos modelo toffoliano contra o presidente da República. O principal deles: o que busca, a todo custo, proibir Jair Bolsonaro de atacar as vísceras expostas do sistema eleitoral ou, pelo menos, intimidá-lo para que cesse de falar obviedades notórias sobre as fragilidades das urnas ou indícios fortíssimos de fraudes passadas. Obviedades que, na ótica propositadamente invertida pelos ministros, são classificadas como “ataques à democracia”. Tal acusação, saindo da boca ou caneta de ministros, implica sarcasmo, se considerarmos que a composição atual do STF destruiu a Constituição por uso criminoso de seus próprios instrumentos jurídicos. Metaforicamente, “o poste urinar no cachorro” virou regra na versão daqueles que, totalitariamente e sem qualquer legitimidade popular, avalizam a subversão de valores, da moral, da linguagem, da ordem. E, aparentemente, a bexiga do poste tem capacidade infinita de armazenamento de urina!

Sabedor do contexto opressivo em que vivem os brasileiros, o presidente Bolsonaro, supostamente para levantar ânimos, disse publicamente: “Daqui há algumas semanas, vai acontecer algo que vai nos salvar aqui no Brasil.” O que seria? Muitos sequer levaram em conta, pois não compreende(ra)m por que o presidente fala, como o fez em 07/09/21, mas nada faz de concreto para acabar com a ditadura do Judiciário. Outros ficaram desconfiados e na expectativa. Uma ínfima minoria entendeu nas entrelinhas e não se apegou a datas, porque sabe que estamos numa guerra mundial de quinta geração, tida por “besteira” ou “desculpa esfarrapada” para empurrar com a barriga a situação distópica. Particularmente, penso que essa fala deva estar vinculada ao que o presidente disse, em novembro de 2020, num discurso no município de Imperatriz-MA: “Em breve, se Deus quiser, extinguiremos o comunismo do Brasil!” E, ainda, ao que mais recentemente afirmou o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI): “Vai valer a pena aguardar o final do filme, que será glorioso para o Brasil!”

Também no início deste ano, o presidente visitou a Rússia, a convite de Vladimir Putin. Garantiu a entrega de fertilizantes ao Brasil em prol de nosso agronegócio e nossa segurança alimentar. Mas será que, em três horas ou mais de papo, este foi o tema principal? Apostaria no “não”. Pelo contexto mundial, e tendo como parâmetro o quanto os autocratas globalistas, durante a “pandemia”, atacaram as liberdades individuais e as economias de seus Estados, a pretexto de estarem “cuidando” da “saúde coletiva”, o assunto principal presumidamente foi de natureza militar. Lembremos que a Rússia, que defendeu a soberania brasileira sobre a Amazônia, tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e vem, cirurgicamente, combatendo a Nova Ordem Mundial e sua agenda socialista ONU 2030. A “guerra” contra a Ucrânia diz muito para quem tem informações que a mídia não divulga ou desconhece.

Em abril, o deputado Daniel Silveira, depois de 9 meses preso por exclusiva vontade do Alexandre de Moraes, já estava solto. Porém, fora coagido, por meio de bloqueio de todas as suas contas e aplicação de multas diárias, a usar tornozeleira eletrônica. Com a indisfarçável intenção de retirá-lo da disputa eleitoral para o senado, os ministros resolveram acelerar o processo e selar o seu destino, trancafiando-o numa prisão, após condená-lo a 9 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ouso afirmar que o processo contra o deputado, em sua integralidade, foi o início do fim (que será ainda em 2022 ou em 2023, no mais tardar) da composição atual do STF. E também da “academia” do “direito”: absolutamente nenhum “jurista” renomado teve a coragem de dar a solução para se enterrar a ditadura da toga! Aliás, contam-se nos dedos os que reconhecem publicamente tal ditadura! Oportunismo? Covardia? Conveniência? Um dia desses, talvez saibamos por quê.

Dois dias depois, em 21/04/22, o presidente da República mostrou a que veio: editou decreto de indulto (CF,84,XII), extinguindo a totalidade das penas do Daniel Silveira, pegando o deep state tupiniquim de surpresa. Alívio para a massa do povo de bem, que estava sufocada pela aberração suprema!
Surpreendidos, os ministros silenciaram. Perceberam que Bolsonaro não é um “tigre de papel”. Porém, não conseguem entender de jeito algum – e sequer cogitam – que eles, ministros, só estão abusando impunemente da autoridade porque o presidente da República e as Forças Armadas vêm nitidamente permitindo-lhes. Seria uma espécie de “permissão calculada”, só justificável pela existência de um planejamento militar em execução.

E o motivo é claro: se o planejamento militar inexistisse, o presidente da República jamais teria chances de vencer as eleições! Ainda: não as vencendo, significa que um esquerdista qualquer sem voto (o “zumbi ressuscitado” ou o “sincericida natimorto”) chegaria lá. Não é difícil prever o que viria em 2023: prisão de Jair Messias Bolsonaro por “atos antidemocráticos” praticados nos anos de seu mandato; cassação e caçada de conservadores em série; sucateamento e desintegração das Forcas Armadas. Como disse, por esses dias (de setembro/22), o petista derrotado em 2018: o que está em jogo em outubro não é saber quem será o presidente, mas, sim, qual regime teremos no Brasil (socialismo ou democracia?).

Dia 24/07/22: lançamento oficial da candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição para a Presidência da República, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Mais duas “peças do quebra-cabeça” foram dadas pelo presidente em seu discurso para seus apoiadores. A primeira foi a convocação surpreendente e enfática do povo de bem para lotar, pela última vez, as ruas no bicentenário da independência, em 07/09/22. Em especial, Brasília, Explanada dos Ministérios, e Rio de Janeiro, Avenida Atlântica, em Copacabana. A segunda fez referência aos “surdos de capa preta”, deixando claro que os abusos incessantes da juristocracia está com dias contados. Como de praxe, expectativa da massa oprimida foi às alturas. Contagem regressiva iniciada para o que interpretei como “o Dia D”.

Em 16/08/22, campanha eleitoral é iniciada. Absolutamente nenhuma surpresa: é Jair Bolsonaro e o povo de bem, de um lado; e os que desejam derrubá-lo, custe o que custar, de outro. A situação é tão esdrúxula e surreal, que o STF e o TSE, que deveriam ser padrões de imparcialidade, têm lado definido: Lula. Pudera: são tribunais, aparelhados há pelo menos 3 décadas, atualmente compostos por ministros, em sua maioria, declaradamente inimigos do presidente da República e candidato à reeleição. Ministros que, apesar de inimigos e desejarem abertamente a queda de Bolsonaro, julgam absolutamente qualquer questão judicializada contra o presidente e seu governo! A certeza da impunidade é tão absoluta, que não dão a mínima importância para uma regra basilar do processo civil ou penal: juiz suspeito está proibido de julgar. Se o fizer, a decisão será nula e, no caso de ministros do STF, haverá crime de responsabilidade (lei 1079/50,39,2).

8. O dia 07/09/22: o bicentenário da independência do Brasil.

Foi a última vez em que o povo de bem do Brasil lotou as ruas do país, fazendo a maior, mais linda e pacífica manifestação da história do Brasil e do Mundo! O presidente da República, Jair Bolsonaro, mostrou definitivamente a que veio: resgatou de modo inconteste o sentimento de patriotismo do povo conscientizado e fez com que este povo soubesse como (não) funcionam os poderes da nossa “república”.

Sabemos de cor a pior escalação da história do Supremo Tribunal Federal, este, e o que ela foi capaz de fazer de mal a nossa Pátria. Nós, o povo, também passamos a conhecer como sempre se deram as tais “articulações” no Congresso Nacional. Nunca os presidentes da câmara e do senado estiveram tão em evidência pelos incomensuráveis desserviços prestados à nação, sobretudo, por meio de prevaricações (CP,319)! Jamais na história do Brasil todos os 27 governadores e centenas de prefeitos ganharam tanta exposição, por tantas agressões à Constituição e às leis! Foram “PhD” em cuspir sobre as liberdades das mais essenciais, impedindo o ir e vir, o trabalho para autossustento, o lazer, o culto, o estudo, a autorresponsabilidade de cuidar da própria saúde e planejar a própria vida!

O dia 07/09/22 também ficará marcado como sendo o dia em que o povo de bem mostrou ao mundo o nível de consciência que atingiu, tendo suficientemente rompido o enfeitiçamento mental produzido ao longo de décadas pelos programas televisivos, pela imprensa socialista e pelo sistema educacional ideologicamente corrompido. Foi o dia em que a soberania popular ordeiramente manifestada deu ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, pelo exemplo, o “cheque em branco” (ratificação do “eu autorizo”, de 07/09/21) para restaurar o Estado de Direito e implementar um regime democrático verdadeiro, ambos golpeados pelo STF e seus comparsas institucionais, bem como para resgatar os valores constantemente atacados ou mesmo subvertidos pelos milhares de agentes subversivos infiltrados em cargos públicos e em instituições privadas: Deus, Pátria, Família e Liberdade.

Efetivamente, o dia 07/09/22 foi o dia em que o povo de bem consciente, de fato, reelegeu presidente da República, Jair Bolsonaro, em primeiro turno, outorgando-lhe, novamente, o poder popular soberano para que faça o necessário para levar a República Federativa do Brasil à sua real independência: a independência definitiva do estado profundo, da cleptocracia, da politicagem, da juristocracia totalitária, do ditatorial politicamente correto, do permanente risco socialista latente, da subversão ética, da certeza da impunidade, da bandidolatria, do complexo de vira-lata, da síndrome de Estocolmo dos menos fortes.

A festa do bicentenário da independência, em suma, consolidou empiricamente o pacto firmado entre o povo consciente de bem e Jair Messias Bolsonaro, o qual, em resposta à confiança nele depositada e por dever de consciência, assegurou aos milhões que, tão logo oficializada nas urnas sua reeleição, trará para dentro da Constituição todos os autocratas de toga e sem toga que a vêm açoitando há quase quatro anos ininterruptos!

9. Processo eleitoral: confiável?

Durante esses quase quatro anos de regime juristocrático esquerdista totalitário, talvez o que mais preocupe os milhões do povo de bem seja o medo de fraude eleitoral. Do povo consciente, presumidamente, ninguém confia nos ministros do TSE, nem em seus subordinados. Atos judiciais pretensamente golpistas, ilícitos, inconstitucionais, e atividades político-partidárias à luz do dia, transformaram-se em hábitos impunes na juristocracia. Permanecerão frescos na memória, ainda por bastante tempo, o inquérito ilícito, aberto de ofício contra o presidente da República, em virtude de ele, usando a sua liberdade de expressão e cumprindo o dever de transparência e lealdade para com a população, ter publicamente exposto o processo eleitoral nebuloso que vigorou até então; a interferência do ministro Barroso no processo legislativo, impedindo a aprovação da PEC do voto impresso; a desmonetização arbitrária e seletiva de canais no YouTube, de apoiadores do governo federal; e a reunião de Fachin com embaixadores, como se chefe de Estado fosse, para garantir que o resultado eleitoral seja imediatamente reconhecido pelos respectivos chefes de Estado.

O fato teoricamente tranquilizador foi que as Forças Armadas, convidadas pelo presidente do TSE à época, Luís Roberto Barroso, para participarem da Comissão de Transparência Eleitoral, aceitaram e presumidamente mostraram serviço, como garatidoras da soberania popular. Pegando os ministros do TSE de surpresa, foram homeopaticamente avançando sobre a prepotência juristocrática e fizeram valer as “sugestões” de seus peritos em guerra cibernética, para que tenhamos eleições com lisura, confiabilidade e segurança.

Se os antecessores Barroso e Fachin resistiram o quanto puderam, o presidente atual do TSE, Alexandre de Moraes, mostrou-se inteligente e “concordou”. Por que será? Pouco se comenta a respeito de bastidores. Explicável: o hábito enraizado do homem médio é se apegar ao que ele “vê”, para, então, opinar. “Logicamente”, o que ele não vê, mentalmente não está no mundo. O curioso é que a imprensa, regra geral, nada confiável, só divulga o que quer que saibamos. E, mesmo potencialmente ciente disto, é o padrão de informação da mídia que condiciona e influencia as opiniões das pessoas.

Não por acaso, apesar de estarmos conscientes do que está em jogo (democracia versus socialismo), os efeitos dos descalabros da toga dos últimos quatro anos, impunes até agora, preponderam e impõem-se fortemente nas mentes das pessoas de bem. Confiar nos efeitos da ação militar no sistema eleitoral como garantidora da lisura eleitoral tornou-se mero ato de fé inabalável da vitória do bem contra o mal. Fé que pouquíssimos têm e muitos tacham pejorativamente de “wishful thinking”.

10. Pesquisas eleitorais

A juristocracia e o sistema de “justiça” como um todo decidiram arrancar Jair Bolsonaro da Presidência da República. “Vamos tomar o poder”, disse um notório psicopata e condenado, de fato, intocável pelo Judiciário, por razões imagináveis. Em seu passeio político-partidário pelo Congresso Nacional, o ex-presidente do TSE, ministro Barroso, aos risinhos, repetiu fala golpista similar. A “piadinha”, flagrada, gravada e divulgada a contragosto do ministro, expôs ainda mais toda a trama institucionalizada e veladamente golpista em execução orquestrada, onde cada agente, inimigo da Pátria, cumpre um papel.

O lawfare é o intrumento principal. A manipulação criminosa do sistema jurídico pelos membros do Judiciário, possibilitada pela judicialização total da vida e da política promovida por promotores, procuradores, defensores, políticos, advogados, partidos, sindicatos etc., já é notória. Em dobradinha com o lawfare, atua a grande maioria da imprensa progressista. Não somente reverbera os absurdos judiciais como sendo atos em “defesa da democracia” contra os “ataques” do presidente da República, mas contribui incessantemente para amedrontar ou lavar a cabeça da população com divulgação de notícias falsas, distorcidas ou descontextualizadas. As “pesquisas” eleitorais entram em cena.

Quem vencerá, em tese, no dia 02/10/22? Contra fatos brutos, as “pesquisas” insistem em cravar o favoritismo absoluto daquele que foi politicamente ressuscitado pelo STF: Lula. Qual a intenção de fundo? Se o ex-presidente mal consegue aglomerar um punhado de incautos em torno de si, diversamente de Bolsonaro, que atrai milhares por onde transita, trata-se realmente de pesquisas? Ou elas denotam ações para mascarar com pseudolegitimidade a tentativa de tomada de poder em trâmite? Peças se encaixam: o sistema de “justiça” domina o processo eleitoral opaco; a imprensa inverte e inventa narrativas, transformando a resistência insana de ministros esquedistas contra a transparência do voto em “defesa intransigente da democracia”; vendem o presidente da República como “ameaça à democracia” quando luta por transparência eleitoral; fabricam “pesquisas” sob encomenda, para que, após a consumação da fraude almejada, qualquer reclamação ou impugnação seja configurada como “esperneio de perdedor”.

Não obstante, para os milhões de eleitores conscientes, é mais do que sabido que essas “pesquisas” não têm credibilidade alguma. Porque todos já identificam praticamente todas as peças da engrenagem institucional ardilosa em andamento. Vale, mais do que nunca, confiar nas palavras do presidente Jair Bolsonaro: “só saio morto ou com a vitória!” Bravata? Duvido muitíssimo!

11. Campanha eleitoral

Em meados de agosto, foi dada legalmente a partida oficial à campanha eleitoral. Novamente, a repetição de 2018: um monte de oportunistas amorais fazendo “o diabo” para conquistar uma mamata em algum cargo de poder no Legislativo ou Executivo. Mas um alento: há também mais candidaturas novas, de gente promissora e que se apresenta do lado do bem. Saberemos em breve, de 2023 em diante.

Segue a campanha. Adentramos a última semana antes do pleito. Enquanto isso, bilhões da arrecadação de impostos, como de péssima praxe, vêm sendo gastos prodigamente em busca de votos. Não faltam são palavras ao vento e fotinhos bonitinhas de políticos acostumados a promessas vazias que, chegando lá, mandam bananas para o povo, por regra, feito de otário!

Contudo, há um diferencial na campanha de 2022: milhões de eleitores já manifestaram antecipada, implícita e contundentemente, o voto em Jair Bolsonaro, em 07/09/2022, para que permaneça na Presidência da República. E os mesmos milhões estão em contagem regressiva, aguardando ansiosa e confiantemente, o presidente, com ações concretas, castrar os estupradores em série da Constituição e da soberania popular, que ocuparam arbitrária e ilegitimamente o vácuo no exercício do poder, deixado pelos poderes Executivo e Legislativo, por motivos que conhecemos e, outros, ainda desconhecidos. Sem problema: na vida, tudo é como tem que ser. Que tiremos as lições e nos conscientizemos constantemente.

Propagandas em rádio e TV; distribuições indiscriminadas de panfletos; “debates” televisivos fictícios, com formatos enlatados e prevalência da desonestidade intelectual; jornalismo de quinta categoria, amplamente progressista e proselitista, desinformando escancaradamente aqueles inconscientes que ainda se prestam a dar-lhe audiência; sistema de “justiça”, pelo lawfare, fazendo tudo a seu alcance para elevar o descondenado à chefia de Estado; e demais órgãos públicos e instituições privadas aparelhados, colaborando, em sincronia, para que a maior farsa eleitoral da história do Brasil chegue ao fim, com a vitória do “ungido” retirado da prisão.

“Mas, e o povo: vai deixar? Os milhões que despertaram da ilusão ‘democrática’ vão deixar?” Digo: que povo? O que lotou as ruas “n” vezes e só estimulou mais perseguições de autocratas totalitários, recolhendo-se assustado? Para estes e seus asseclas que almejam a tomada de poder, “povo” é mero detalhe no processo. Eis a síntese da campanha eleitoral.

12. Guerra espiritual: o Bem contra o Mal.

O presidente Jair Bolsonaro volta e meia afirma algo assim: “Estamos numa guerra entre o bem e o mal. Nós, do bem, somos a maioria. E venceremos.” Indubitavelmemte, ele tem razão. Não por teoria, mas por experiência, por ter vivenciado e estar experimentando diariamente os efeitos dessa guerra invisível senão incompreensível para a maioria da população.

No caso específico de Jair Bolsonaro, cidadão, pessoa física, relembremo-nos de alguns episódios. Porque, por trás de todos eles e de muitos outros semelhantes, podem ser extraídas explicações de natureza espiritual, que nos sinalizem uma previsão mais adequada de futuro, caso, obviamente, aceitas pelo crivo da consciência daqueles que buscam o aprofundamento da compreensão do contexto de grave desordem institucional.

A facada. Segundo o médico que o trata, a cada 100 lesões como a sofrida, apenas um sobrevive. Por que Jair Bolsonaro sobreviveu? “Sorte”? “Acaso”? “Coincidência”? E os ataques contra a sua pessoa. Durante todo o seu primeiro mandato, o cidadão e presidente da República vem sendo desrespeitado ininterruptamente, por todos os inimigos da Pátria. Em destaque, os vários juízes e agentes públicos militantes, integrantes do sistema de “justiça”, somados a políticos esquerdistas com sanha de poder, valendo-se o grupo, difusamente, porém, em sincronia com o antidemocrático e instrumento usurpador velado de competências: o lawfare.

O presidente “não pode” editar decretos para regular políticas de segurança e facilitar a legítima defesa individual e contra o próprio Estado, caso este inicie seu flerte com o totalitário (acesso a armas). “Não pode” reduzir impostos de prerrogativa exclusiva sua, tais como o IPI e o II (CF,153,p.1.°). “Não pode” trocar o diretor-geral da Polícia Federal, apesar de constituir atribuição legal privativa sua (lei 9266/96,2.°-C). “Não pode” conduzir a pandemia, não obstante a competência para criar normas gerais seja da União (CF,21,XVIII;24,p.1.°). “Não pode” se reunir com embaixadores para passar informações que entende por verdadeiras (CF,84,VII), referentes à inconfiabilidade do processo eleitoral, pois seria “atentado à democracia”. “Não pode” privatizar empresas estatais sem autorização prévia do congresso, proibição esta constitucionalmente inexistente. “Não pode” extinguir conselhos administrativos existentes em ministérios de sua responsabilidade como chefe de governo. “Não pode” divulgar imagens da festa do bicentenário da independência, porque transformaram um ato cívico e denotativo de patriotismo popular num ato “vedado” pela lei eleitoral. “Não pode” fazer lives na casa oficial em que reside para promover a sua candidatura e a dos canditados que apoia, pois estaria “abusando” do poder. Há exemplos infindáveis de ataques judiciais golpistas maquiados com o “direito”. Sem falar das agressões à honra, mentiras e elucubrações, cometidas pelos militantes da “grande” imprensa, com o aplauso silencioso dos que dominam o Judiciário.

Podemos questionar: por que foi necessário que Jair Bolsonaro presumidamente sofresse tanto? Realmente foi necessário? Com decisões institucionais ou ações de bastidores pontuais diferentes, será que conseguiria ter evitado todas as ofensas contra si e as sabotagens institucionais a seu governo, sem que, simultaneamente, fosse prejudicado ou impedido o processo de despertar do patriotismo popular, de conscientização política do povo e, sobretudo, do desvelamento e identificação precisa dos inimigos da Pátria? O fato de Bolsonaro ser um homem de caráter incorruptível, com valores éticos sólidos e, como qualquer ser humano, não ser perfeito e carecer de certo tipo de conhecimento (jurídico, por exemplo), não caiu como uma luva para que ele, ao mesmo tempo, tivesse a resiliência emocional para suportar a pressão do ataque massivo do deep state e, como pessoa, pudesse extrair lições de vida e crescer espiritualmente?

Pelo panorama complexo resumidamente exposto (e aberto a críticas), penso que, a depender da concepção individual de vida e de mundo e, por consequência, o grau de consciência de cada um neste momento histórico, serão plenamente justificáveis, como prognoses, tanto a certeza da vitória do bem, a ser materializada muitíssimo em breve, quanto incertezas e pessimismos que desafiam a fé que acreditamos ter. E, naturalmente, tais opiniões tendem a ser influenciadas pelo modo como Jair Bolsonaro, como cidadão, pessoa física, ou atuando como presidente da República, é visto por nós, observadores e, incontrolavelmente, julgadores de tudo. Observadores que, regra geral, se esquecem também serem falhos e com valores, personalidades, níveis de consciência e espiritualidade diversos.

Outra evidência que indicia o aspecto metafísico-espiritual do contexto de guerra híbrida em vigor é o modo como milhões de pessoas lidam com suas emoções negativas, frente aos absurdos frequentes. Talvez seja o melhor exemplo o “fique em casa que a economia a gente vê depois”, defendido e imposto pelos canalhas psicopatas com intenções reais inconfessáveis, e replicados pelos comparsas de crime e idiotas úteis, massa de manobra abobalhada que, sem saber racionalmente por que, aderiu ao “fora Bolsonaro”.

Enfrentar guardas municipais e policiais militares agindo sob ordens ditatoriais, para ter a chance de colocar comida na mesa no fim do dia, ou aceitar a proibição de trabalhar, passivamente, confiando no desconhecido e em que nada faltará no jantar para si e os seus? Se ministros do STF foram, sem pudor, os precursores da ruína do Estado de Direito e da flexibilização criminosa de liberdades básicas, ao ponto de expor trabalhadores a situações típicas de estado de necessidade, como reaver o direito ao trabalho e ao autossustento, recorrendo-se a um sistema de “justiça” de fachada? Apelar a quem? Por que razão muitos passaram por tal situação faticamente desesperadora? Que ensinamentos subliminares para quem estava sob ameaça da fome ou da violência estatal estariam por trás de cada caso concreto pessoal?

Os autoquestionamentos são igualmente pertinentes para os que foram moral e covardemente coagidos a tomarem as chamadas “vacinas” para a covid-19, sob pena de demissão. Seguir a própria consciência e recusar a “vacina”, compreendendo a situação com viés espiritual, aceitando-a em paz de espírito e mantendo-se resiliente e confiante nos desbobramentos? Ou contrariar a própria consciência e o coração, para, seguindo a pura razão, sujeitar-se à imposição totalitária da “vacinação”, sem qualquer respaldo constitucional, por mais que os mitômanos autocratas, que se arrogaram inpunemente o poder de dizer o que era melhor para nossa saúde, digam o oposto?

Levemos em conta ainda o que os inimigos da Pátria têm feito contra o povo, as liberdades, o presidente da República, o governo federal, a Constituição e o Brasil como Estado e nação. Absolutamente todas as tentativas golpistas de chantagem e sabotagem fracassaram. Destaco duas delas. No desespero com a iminente expulsão do poder, inimigos da Pátria quiseram quebrar a base da democracia, corrompendo a vontade do eleitor, quando tentaram o homicídio à época do presidente a ser eleito. Fracassaram. Buscaram, posteriormente, com oportunismo satânico e a todo custo, destruir a economia por lockdowns criminosos em sequência, sob o pretexto de estarem “cuidando da saúde coletiva” na suposta pandemia. Contaram com o pânico alastrado na população pela disseminação televisiva de notícias manipuladas com viés de tragédia, bem como com a alienação política e jurídica da população. Propósito implícito: incitá-la contra o presidente da República, de forma a legitimar um processo de impeachment. Fracassaram novamente. Ou seja: nada funcionou para o lado do mal e tudo funcionou para o lado do bem. O fato de hoje todos nós potencialmente termos condições de saber quem é quem no jogo do poder travado em Brasília, especificamente na Praça dos Três Poderes, certamente, em termos espirituais, pode nos dizer muito.

Em suma: existem “acasos”? “Coincidências”? “Sorte”? Ou, para tudo o que ocorre na vida, por mais incompreensível que seja pela mente humana extremamente limitada, há um porquê? Tenho a íntima convicção: a defesa da existência de “acasos” e “coincidências” para justificar o que se desconhece vai de encontro à célebre fala atribuída a Sócrates: “Só sei que nada sei.” Considerarmos “acontecimentos inesperados” como “acasos” ou “dois ou mais acontecimentos simultâneos, não passíveis de serem logicamente correlacionados” como “coincidências” expõe somente o grau de nossa ignorância. Sobretudo, espiritual. À medida que o conhecimento e a consciência se ampliam, tais noções tendem a ser descartadas ou inadmitidas para justificar o que desconhecemos. Como vem ultimamente ressaltando o presidente Bolsonaro, não é importante entendermos “como” ele chegou à presidência, mas, sim, “por que” a ocupa e se mantém firmemente, não obstante os ataques permanentes que recebe.

13. Constatações e prognoses.

Há poucos dias das eleições (hoje, 27/09), que resultados nos aguardam? O que esperarmos?
Antes, vale fazer algumas constatações. Constatações que, infelizmente para muitos, agem como motivos de certeza para céticos e pessimistas se aferrarem em achismos que preveem um Brasil piorado, politicamente sabotado, juridicamente manipulado e perpetuamente dominado por uma autocracia criminosa e subversiva. Um Brasil aclamado, hipócrita e midiaticamente, como sendo um Estado com “democracia robusta”, “democracia madura”, ou “fake news” equivalente. Constatações sobre nossa democracia de fachada irritantemente angustiantes para os que, já conscientes, as percebem com nitidez cristalina; ou constatações tidas incrivelmente por inexistentes ou imbecilmente por aceitáveis pelo o que há de pior em caráter ou em grau de alienação da espécie humana vivente em terras tupiniquins. Constatações que, feitas por representantes do bem, denotam o reconhecimento de que “algo” não funciona em nossa terrinha maravilhosa tão cobiçada. Do lado oposto, integrado por elementos do mal, constatações que escancaram conluios e negacionismos convenientes e tematicamente seletivos de psicopatas e idiotas úteis, que traduzem o joio, face aos valores internalizados e/ou atitudes anticrísticas externadas. Sintetizemos em dois fatos constatáveis.

Fato 1. O Brasil não é uma “democracia pujante” ou similar. Volta e meia, acadêmico ou autoridade fazem tal afirmação. Ignorância? Deboche? Sarcasmo? Falta de empatia? Interesse pessoal? O regime de governo brasileiro pode ser qualquer coisa, menos verdadeiramente democrático. Não é democrático porque o sistema de “justiça” brinca com as leis e a Constituição. Não é democrático porque o sistema educacional estressa, doutrina, proíbe raciocinar, abafa talentos, forma homens fracos, inseguros, dependentes, incapazes de empreender. Não é democrático porque o sistema de comunicação é desinformativo, parcial, cognitivamente anestesiante, distrativo, amedrontador. Não é democrático porque o sistema de segurança pública é fictício: polícia prende, enquanto defensor, promotor e juiz fazem “o impossível” para desencarcerarem. Bandido vira mocinho, e vítima vira bandido. Promotor promove injustiça, e a vítima a esta se submete ou faz a sua justiça (com as próprias mãos). E seguimos.

O Brasil não é democrático porque o sistema legislativo nada tem de representativo. Não é democrático porque o sistema eleitoral até então é opaco, vendido por autocratas sem votos e que não entendem nada de tecnologia e guerra cibernética como sendo a “oitava maravilha do mundo”. Pasmem: opacidade defendida à força, no grito, tão só por uso de falácias de autoridade e do lawfare, estando, por isso, e não por acaso, sob pressão e fogo cerrado presidencial e militar. Não é democracia porque a vontade popular é atropelada pelos “donos do poder”; em especial, os que possuem capas pretas.

Não é democracia porque a burocracia excessiva e a carga tributária avassaladora via de regra inviabilizam a independência do homem de favores estatais, a criação de negócios pelo empreendedorismo, o pleno emprego, a livre concorrência, a prosperidade financeira individual pelo mérito.

Definitivamente, não é democracia porque o Estado, que deveria atuar em nome do povo e para o povo, tornou-se não apenas obstáculo intransponível ao exercício autorresponsável das liberdades fundamentais, mas, inclusive, encarnou o Leviatã responsável por fazer a grande maioria da população viver para sobreviver, sem ter tempo sequer para refletir sobre o que acontece ao seu redor ou, quiçá, sobre o sentido da própria vida. Paradoxal e compreensível é que, frente a descalabros aos montes, a população permaneça desunida e no cabresto, com muitos intimidados, outros tantos apolitizados e boa parte iludida, acreditando ainda viver numa democracia.

Fato 2. O Brasil tem salvação. E absolutamente tudo indica que será militar, a partir da reeleição de Jair Messias Bolsonaro para a Presidência da República, em primeiro turno, no dia 02/10/22, com pelo menos 60% de votos válidos. Na modesta opinião deste escritor, não há como cogitar nada de diferente.

Primeiro, porque o oceano de gente patriota, vestida de verde e amarelo na manifestação épica do bicentenário da independência, impede qualquer conclusão contrafática que preveja o retorno de um notório criminoso sem voto ao cargo de presidente da República.

Além disso, o atual contexto jurídica e politicamente doentio é insanável por medidas previsíveis, principalmente porque simplesmente inexistem regras de Direito previamente estabelecidas que permitam trazer para “dentro das quatro linhas da Constituição” os seus detratores de toga e parceiros na empreitada totalitária dos últimos quase quatro anos. Desde a instauração do inquérito toffoliano, abriu-se no sistema jurídico brasileiro o que se conhece por “lacuna normativa” ou ausência de regras objetivas para resolver conflitos. Houve, por atos judiciais aberrantes, a inegável ruptura institucional. Quando se diz inocentemente ou “negacionisticamente” que a ditadura da toga só existe porque o senado não cumpre seu papel institucional de cassar ministros, esquece-se de fazer uma distinção infantil: senado atua para combater crimes de responsabilidade de autoridades. E no caso dos crimes comuns praticados? Finge-se que inexistiram, colocando-os para debaixo do capacho do STF? Juízes adeptos do “mexeu com um, mexeu com todos” seriam imparciais para julgarem os seus pares? E os agentes subversivos do Ministério Público? E os reitores de Universidades públicas, antros de promiscuidade e descaso com o ensino de verdade? O buraco é bem mais fundo. E políticos não têm cordas nem instrumentos adequados para nos salvar e ao Brasil. Para sairmos dele como nação séria, os óbices precisam ser ultrapassados, sem “jeitinhos”.

Em contrapartida, há ferramentas constitucionais à disposição do chefe de Estado, autoridade suprema das Forças Armadas, imperiosamente necessárias à legítima defesa da Pátria, do Estado de Direito, da soberania nacional, da soberania popular, do regime democrático, das liberdades individuais, da funcionalidade dos poderes do Estado, da federação, da Constituição, da lei e da ordem. Basta querer usá-las, tendo coragem para enfrentar a fúria das narrativas do politicamente correto, que serão exploradas pelos inimigos da Pátria. Presumivelmente e, por desespero, a palavra “golpe” será a mais utilizada nos dias iniciais. Como confessou o presidente Jair Bolsonaro, em suas orações, sempre pede a Deus “força para resistir e coragem para decidir”. Por que será?

Como profetizaram o ex-presidente João Figueiredo há aproximadamente quatro décadas – deixando a entender que só com sangue o Brasil se libertará de inimigos da Pátria entranhados no poder – e o próprio presidente Bolsonaro no início deste ano de 2022 – ao ter dito que “daqui a algumas semanas, vai acontecer algo que vai nos salvar aqui no Brasil” – e no dia 24/07/22, garantindo expressamente ao povo que está chegando a hora de “surdos de capa preta” entenderem que é o povo quem dá o rumo do Brasil, não só o Sete de Setembro entrou para a história, como, também, o 02/10/22 e os dias posteriores serão inesquecíveis!

A ousadia está incomensurável? Incontestável. Já há motivos jurídicos e fáticos para se restaurar a ordem no país? Inegável. Por que não se faz? Só há uma única resposta: está por vir algo, um cisne negro, que colocará de vez um fim na distopia, e o presidente Jair Bolsonaro sabe disso. Daí, arca silenciosa e conscientemente com o ônus político, psicológico e emocional de ter que tolerar o caos provisoriamente, no aguardo do timing para a ação efetiva. Estou racionalizando? Talvez, se minha aposta no presidente da República e nas Forças Armadas estiver superestimada, no que intimamente não creio. Para manter uma lógica no atual cenário e, paralelamente, sustentar a confiança inabalável na vitória, bem como a inteligência de nossos bastiães das liberdades, dar-lhes o benefício da dúvida é a única saída. Porque, para que o Brasil se torne algum dia “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, definitivamente, apertar botões e substituir cabecinhas, neste primeiro momento, não será solução para nada. O câncer institucional e suas metástases não serão curados. Assistiremos ao fim glorioso. A conferir.

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