Projeto Nação projeta o Brasil até 2035
Ao som de Eu Te Amo Meu Brasil, executado pelo Regimento de Cavalaria de Guardas, os institutos Villas Bôas, Sagres e Federalista apresentaram o seu Projeto de Nação, O Brasil em 2035, em evento com o vice-presidente Hamilton Mourão.
O projeto traça um cenário do País até 2035
O projeto foi coordenado pelo general Luiz Eduardo Rocha Paiva. Ele disse que o estudo é “apartidário, aberto e flexível”. Mourão e um representante do governo estiveram na solenidade e receberam um exemplar. “Mesmo que haja mudança de governo. Claro que, se for de direita para esquerda, vai jogar fora”, afirmou Rocha Paiva
O documento de 93 páginas aborda 37 temas estratégicos. Trata de geopolítica, governança nacional, desenvolvimento, ciência, tecnologia, educação, saúde, defesa nacional e segurança. A Amazônia é citada em Defesa Nacional, no capítulo Integração da Amazônia.
Globalismo
O projeto afirma que a Nação está ameaçada pelo “globalismo”.
Diz o documento: “O globalismo, movimento internacionalista cujo objetivo é determinar, dirigir e controlar as relações entre as nações e entre os próprios cidadãos, por meio de posições, atitudes, intervenções e imposições de caráter autoritário, porém disfarçados como socialmente corretos e necessários”.
O documento prossegue: “No centro desse movimento está a elite financeira mundial, ator não estatal constituído por megainvestidores, bancos, conglomerados transnacionais e outros representantes do ultracapitalismo, com extraordinários recursos financeiros e econômicos”.
Para Eduardo Villas Bôas, Mourão, Rocha Paiva e associados, o globalismo tem aliados poderosos no Brasil. “O globalismo tem outra face, mais sofisticada, que pode ser caracterizada como ‘o ativismo judicial político-partidário’, onde parcela do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública atuam sob um prisma exclusivamente ideológico, reinterpretando e agredindo o arcabouço legal vigente, a começar pela Constituição”, diz o documento. O ataque ao globalismo é um dos pilares dos grupos de extrema direita no mundo.
O documento prevê que deve ser pago mensalidades nas universidades públicas e pelo atendimento no SUS. A cobrança deve começar em 2025. “Além disso, a partir de 2025, o poder público passa a cobrar indenizações pelos serviços prestados, exclusivamente das pessoas cuja renda familiar fosse maior do que três salários mínimos.”
‘Desideologizar’
O documento aponta que as salas de aula estão dominadas por esquerdistas. “Há tempos uma parcela de nossas crianças e adolescentes sofria com a ideologização do sistema educacional, com a doutrinação facciosa efetuada por professores militantes de correntes ideológicas utópicas e radicais”.
Projeto de Nação para o Brasil
A união de 3 entidades para elaborar um projeto de nação para o Brasil: Instituto Federalista, Sagres e Instituto Gal. Villas Bôas
Nações podem surgir espontaneamente, mas também podem ser construídas. Uma nação sem projeto, sem saber o que deseja ser, como quer se afirmar no mundo, poderá ser grande, mas somente por acaso. Sem um projeto ela sofrerá as influências boas e más de outras nações, tornando-se uma nau eternamente a espera de ventos favoráveis para alcançar algum porto seguro. Varias nações da atualidade foram desenvolvidas a partir de um projeto. Projetar uma nação não se trata de um uma fantasia, mas de algo concreto e necessário.
O Projeto de Nação definirá rumos, objetivos e diretrizes para se elaborar as estratégias nacionais e setoriais prioritárias, que permitam construirmos o Brasil que sonharmos e refletirmos no Projeto. O Projeto de Nação não tem dono. Pertence à sociedade e a seu povo e, assim, terá um perfil tupiniquim. Deverá contar com a participação dos mais diversos atores – pessoas físicas (cidadãos) e jurídicas dos setores públicos e privados e da sociedade civil. Somos todos Brasil!