Manifesto

A podridão do Futebol e a Política Brasileira

Manifesto do Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez

Hoje, 16 de agosto de 2022, começa o período de preparação para o grande embate, que terá contornos de uma verdadeira final de Copa do Mundo e será fundamental para o destino do Brasil.

De um lado, está a Seleção Canarinho, cujas torcidas, “TSUNAMI AMARELO” e “EU VIM DE GRAÇA”, costumam ocupar 90% do estádio, todos de camisa amarela (sem identificação para não darem motivo aos juízes para anularem gols do seu time) e portando orgulhosamente o pavilhão nacional.

Do outro lado, a Seleção da URSAL, de camisa vermelha com uma estrela no peito, que costuma levar meia dúzia de gatos pingados aos estádios, com as torcidas “MAROLA VERMELHA” e “EU VIM DE ÔNIBUS”, preocupados apenas em comer seu sanduíche de mortadela, depredar o estádio, queimar e pisotear a bandeira do Brasil.

Para essa partida, considerada o jogo do século, a entidade máxima do esporte, Contra Bolsonaro Fanática (CBF), cumprindo liminar concedida às agremiações nanicas pela segunda turma, “a garantista” dos Supremos Togados do Foro (STF), fez algumas alterações nas regras para este jogo.

Dentre elas, a mais danosa à seriedade da competição é a proibição da utilização do VAR, Voto Auditável com Recontagem, instrumento presente em todas as competições internacionais, simplesmente porque os Supremos Torcedores do Foro, em votação remota e anônima, entenderam que esse tipo de arbitragem caracteriza uma espécie de “voyeurismo” esportivo e fere a privacidade dos jogadores.

O técnico da URSAL, conhecido como “Nine Fingers”, com medo do vexame, não compareceu à sua própria posse como treinador da equipe, onde todos os atletas são canhotos.

Por outro lado, “o Mito”, técnico da Seleção Canarinho, foi acolhido e ovacionado calorosamente por um estádio lotado, recebeu de presente e beijou, juntamente com sua esposa, diversas bandeiras do Brasil, apesar de proibidas por uma juíza gaúcha sem noção.

Provavelmente, a pedido da torcida adversária, terão 48 horas para explicar seu vilipêndio, após uma enxurrada de queixas-crime aceitas pelo “reclame aqui” da Praça dos Três Poderes.

As pesquisas feitas pelo instituto DataFalha indicam que a torcida da URSAL é muito mais numerosa do que a canarinho e a imprensa desmamada afirma que a equipe vermelha é a favorita absoluta e será campeã no 1º turno.

O certame corre o risco de não ser realizado, devido à previsão de uma tempestade tropical que desponta no horizonte.

Passando da podridão do futebol à da política brasileira, desenha-se um cenário nebuloso para as próximas eleições as quais, baseado nas informações disponíveis no momento, terão a lisura e credibilidade da Copa do Mundo ganha pela Argentina em 1978 ou do sorteio que brindou o Brasil com a realização da Copa de 2014 (comprado pelos mesmos parasitas surrupiadores de verbas públicas a quem o complô institucional esquerdista pretende devolver o poder), ambos caracterizados por cartas marcadas, corrupção e resultados duvidosos.

Como acreditar em um processo eleitoral em que o libertador que habilitou ilegalmente a elegibilidade de um dos candidatos, condenado em três instâncias por unanimidade, passa o bastão de comando das eleições para um inimigo ferrenho do outro candidato, o qual é por ele acusado em um inquérito também ilegal, no qual atua como vítima, relator, investigador e juiz?

Não por acaso, marcou o julgamento desse inquérito para as vésperas da data de início das campanhas, realizado no plenário virtual da Corte, onde não há o debate e a exposição pública do votante.

Por que um plenário virtual para um inquérito de tamanha importância, num momento em que até as creches são presenciais?

Talvez, na expectativa de que, caso o Presidente da República seja condenado, não se sabe por que crime, sua candidatura poderia ser impugnada.

Enquanto isso, a do maior corrupto da história do Brasil segue impulsionada pelas togas dupla-face e por toda a corja de sangue-sugas dos recursos públicos .

É provável que não tenham coragem de acender o pavio dessa bomba, devido à reação imensurável que certamente virá.
O grande paradoxo desse verdadeiro golpe institucional é que, ironicamente, suas excelências devolveram a elegibilidade do ex-presidiário exatamente com base no princípio da imparcialidade.

A Suprema Corte, parcial e venal, ameaça aquele que chamar o Lula de ladrão quando, na realidade, quem o rotulou assim foi a própria justiça na voz de juízes, desembargadores e ministros.

Dezenas de delinquentes com foro privilegiado estão milionários e soltos, desfrutando o saldo do seu roubo e alguns candidatando-se a novos mandatos, sob os auspícios e cumplicidade da Suprema Corte, graças à estagnação premeditada da sua pauta.

Os ministros insistem em insinuar uma tentativa de golpe do Presidente, quando, na verdade, o maior e mais indecente golpe é tentar transformar um condenado em Presidente da República à revelia da vontade dos eleitores.

BRASIL ACIMA DE TUDO. DEUS ACIMA DE TODOS.

 

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