Perante a opinião pública, em tese, fomos todos diplomados.
A esquerda foi agraciada com o certificado de garantia das urnas eletrônicas pelo Tribunal Superior Eleitoral, ignorando todos os relatórios oficiais e privados.
Nós, os conservadores do Executivo e a parcela sadia do Legislativo e do Judiciário, fomos contemplados com adjetivos depreciativos pelos frustrados e descrentes eleitores, que nos atribuem nas redes sociais e na mídia em geral a alcunha de omissos, insensíveis, “legalistas”; alguns mais exaltados chegam a proferir as que mais ferem: cúmplices e covardes.
Ao longo dessa via sacra percorrida por quatro anos, cada um dos entes conservadores citados acima foi açoitado e humilhado por seus algozes e permaneceram subjugados e inertes como se seus oponentes fossem soberanos absolutos e inexpugnáveis.
Como desdobramento desse comportamento servil, parlamentares foram presos, cassados ou impedidos de exercer a imunidade da palavra; juízes e procuradores que lutavam contra a impunidade foram considerados suspeitos, condenados e multados pelos justiceiros do mal; o Presidente da República teve a sua intimidade confiscada e o poder recebido do povo usurpado; os cidadãos de bem e suas famílias, ao protestarem contra a tirania jurídica a que estavam submetidos, foram chamados de fascistas e antidemocráticos; os generais, se não de fato, foram moralmente conduzidos debaixo de vara.
Se ao final sairmos derrotados, restará a atitude heróica de um povo e seu comportamento apaixonado, cívico e civilizado.
O segmento sadio do Judiciário será condenado pelo corporativismo, quebrado apenas por reações isoladas de lobos solitários.
No Legislativo, ficará o repúdio pela cumplicidade que transformou o Congresso Nacional num cativeiro de reféns dos crimes cometidos e pela flexibilidade oportunista daqueles que fingiram apoiar o Presidente, mas que já iniciaram o conhecido movimento pendular dos partidos em direção ao “novo governo”.
Como sempre, oferecem bilhões dos cofres públicos, a fundo perdido, em troca de cargos em estatais e nos ministérios que prometem multiplicar-se.
No Executivo, passará para a história o claudicante comportamento do Presidente em momentos decisivos onde deveria ter feito valer sua autoridade de representante máximo da vontade soberana da sociedade.
O silêncio das Forças Armadas, interpretado ao sabor do descontentamento de cada um, é compreensível apenas para aqueles que conhecem e confiam nos preceitos doutrinários que as regem e no caráter dos seus Comandantes, mas causa enorme repulsa aos cidadãos sem farda.
Neste caso, é preciso entender a definição explicita da Constituição Federal que nos incumbe a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, com a estrita condição, entretanto, de fazê-lo POR INICIATIVA DE QUALQUER DESTES, o que até hoje não ocorreu.
Isso não significa, entretanto, deixar que a Pátria seja arrastada ao caos por um movimento global, com interesses que afrontam diretamente a Soberania Nacional, abstendo-se de outro dispositivo ainda mais relevante do mesmo artigo 142, que nos atribui a DEFESA DA PÁTRIA.
Ao final da batalha, restará a nós, militares, o fato de sermos dignos ou não da confiança de que somos nós depositários ao longo da história ou merecedores daqueles adjetivos com os quais nos tentam qualificar agora.
Recuso-me a aceitar a última hipótese, incompatível com a nossa origem, com os valores que professamos e os juramentos que fizemos.
A cada vitória, enquanto a direita ía definhando, o inimigo ganhava força e a próxima aposta se tornava ainda maior, até chegarem ao ponto culminante da sua estratégia, ao libertar e habilitar, um “salvador da pátria”, condenado por incontáveis crimes, que agora foi diplomado como “Presidente eleito”.
Com a diplomação, foram consumados todos os crimes.
As provas estão contidas em farta documentação desde o início da operação lava jato, nos votos emitidos no plenário do STF que validaram sua candidatura e nas manobras que garantiram a diplomação.
O ENIGMA PROFÉTICO CONTIDO NO HINO NACIONAL
Embaralhada nos versos do Hino Nacional, está a solução do grave e decisivo momento que atravessa a Nação.
Em 2018, como um milagre, um raio vívido de amor e de esperança à terra desce, profeticamente chamado MESSIAS.
Sob sua liderança e patriotismo, o Gigante despertou do berço esplêndido e o povo heroico passou a adorar seu Pavilhão, cantar com orgulho o Hino e fazer ouvir seu brado retumbante, até chegar em desespero às portas dos quartéis.
Tenho a convicção de que o sol da liberdade em raios fúlgidos irá brilhar no céu da pátria a qualquer instante.
Se o penhor dessa igualdade entre os poderes conseguirmos reconquistar com o “braço forte”, em teu seio, ó liberdade, conforme nosso juramento, desafiaremos com orgulho a própria morte.