As cidades mais caras do mundo de 2022
Segundo a EIU, são Nova York e Singapura. Leia nosso artigo sobre o ranking das cidades mais caras do mundo em 2022!
Singapura e Nova York são as cidades mais caras do mundo, de acordo com o ranking da Economist Intelligence Unit (EIU). A edição de 2022 foi publicada na primeira semana de dezembro e traz Tel Aviv, Hong Kong e Los Angeles completando o top 5.
Embora seja uma presença constante entre as cidades mais caras para se viver, esta é a primeira vez que Nova York encabeça a lista.
As cidades mais caras do mundo de 2022 segundo o EIU
Diversos países estão lutando com uma crise de custo de vida pelo mundo. Essa foi uma das coisas mais evidentes entre os resultados da última pesquisa da Worldwide Cost of Living 2022 (WCOL), nome oficial da lista das cidades mais caras do mundo da EIU.
A pesquisa de 2022 aconteceu entre os dias 16 de agosto e 16 de setembro. Depois de analisar os preços de mais de 200 bens e serviços em 172 cidades globais, identificou-se que, em média, os preços aumentaram 8,1% em relação ao ano passado. Segundo a EIU, esta é a maior inflação registrada desde a primeira edição da WCOL digital há quase 20 anos.
A gasolina foi o que mais aumentou no mundo todo, mas os serviços públicos e os alimentos também tiveram um crescimento brusco nos preços.
No entanto, a alta inflação não é o único fator que impulsiona o ranking anual da WCOL. Uma moeda mais forte tende a fazer com que as cidades subam no ranking, pois os preços dos bens e serviços são mais altos na moeda comum internacional usada pela pesquisa.
A EIU converte os preços na moeda local para dólares americanos para calcular o índice de cada cidade, por isso também identifica as taxas de câmbio ano a ano. Em 2022, o dólar se fortaleceu em relação a muitas moedas.
Nova York continua sendo uma das melhores cidades estudantis dos EUA, mesmo eleita a cidade mais cara do mundo em 2022.
O que a pesquisa das cidades mais caras do mundo analisa?
Atualizado semestralmente, o banco de dados da Economist Intelligence Unit reúne mais de 400 preços individuais em 173 cidades do mundo*.
Para coletar estas informações, cada pesquisador tem uma lista de mais de 200 produtos e serviços especificados, como:
- Alimentos e bebidas;
- Roupas;
- Utensílios domésticos;
- Itens de higiene pessoal;
- Aluguel de casa;
- Transporte;
- Contas de serviços públicos;
- Escolas particulares;
- Ajuda doméstica
- Custos recreativos;
- Telefonia móvel;
- Táxis e outros serviços de aluguel de carros.
Isso resulta em mais de 50.000 preços coletados todo semestre. Os itens são atualizados ou revisados pela EIU periodicamente para refletir mudanças nos hábitos de compra.
*Kiev na Ucrânia teve que ser totalmente excluída da pesquisa este ano devido à guerra do país com a Rússia. Por isso, a edição de 2022 conta com 172 cidades ao invés de 173.
Qual é a cidade mais cara do mundo?
A combinação dos fatores inflação e câmbio mais forte fez Nova York e Singapura superarem Tel Aviv, que ficou em primeiro lugar em 2021, e serem eleitas as cidades mais caras do mundo.
Além de Nova York, nos Estados Unidos, Los Angeles e São Francisco também subiram na lista e ficaram no top 10 dos maiores custos de vida em 2022. Na verdade, todas as 22 cidades dos EUA analisadas na pesquisa da WCOL tiveram grandes aumentos nos preços em relação ao ano passado. Seis delas – Atlanta, Charlotte, Indianápolis, San Diego, Portland e Boston – estão entre as dez cidades do mundo todo que apresentaram os maiores saltos no ranking.
Embora seja a cidade mais cara do mundo, Nova York foi eleita a segunda melhor cidade estudantil nos Estados Unidos pelo QS Best Student Cities 2023, atrás apenas de Boston, em Massachusetts.
Na Europa, a maioria das cidades europeias caiu no ranking, já que a crise energética e o enfraquecimento das economias derrubaram o valor do euro e de outras moedas locais. Estocolmo, Luxemburgo e Lyon foram as maiores quedas em 2022. No entanto, muitos preços ainda subiram rapidamente na região, em especial do gás e da eletricidade, com uma média de 29% na moeda local das cidades da Europa Ocidental. O aumento médio global foi de 11%.
Singapura é um exemplo em desenvolvimento urbano sustentável