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280 crianças e adolescentes fazem ‘transição de gênero’

Dos menores, 100 são crianças entre os 4 e os 12 anos e 180 são adolescentes entre os 13 e os 17 anos.

A transição de gênero realizada pelo SUS, no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), tem sido buscada por quem se identifica como LGBT.

Atualmente, um total de 380 pessoas que se identificam como trans – 100 adultos, 180 adolescentes e 100 crianças – estão passando por tratamento hormonal com bloqueio da puberdade, compatibilidade cruzada e cirurgias de mudança de sexo. Todos os procedimentos são gratuitos.

Vale ressaltar que as crianças expostas ao tratamento agressivo têm entre 4 e 12 anos e estão sendo sustentadas pelos pais. Os adolescentes têm entre 13 e 17 anos e os demais são adultos com 18 anos ou mais.

“Não é honesto que crianças sejam usadas como cobaias”

A psicóloga cristã e especialista em sexualidade humana, Marisa Lobo, tem sido uma das vozes de alerta sobre a influência da ideologia de gênero nas crianças e nas famílias.

Em coluna publicada no Guiame, ela alertou que “a infância é um período em que há um grande desenvolvimento da criança. As relações afetivas são geradas na infância, como boa parte de sua concepção de vida”.

“Como profissionais de saúde mental, temos que ser honestos e esclarecer que essas crianças ainda não estão maduras psicologicamente para serem consideradas adolescentes, ou adultos, então a educação deve ser diferenciada e protetora”, defende.

“Com isso, quero ressaltar que mesmo com o tamanho físico de um adolescente, é preciso ter cuidado com o conteúdo ensinado a uma criança que não tem maturidade emocional e psicológica para absorver qualquer informação, principalmente sexual”, ela avisou.

“Não é honesto que, para caber teorias, ideologias de adultos, crianças sejam usadas como cobaias”, continuou ela.

Influenciado

A mãe de “Gustavo Queiroga”, contou que percebeu que a filha era uma criança trans aos 2 anos: “Ele sempre rejeitou tudo que era feminino”, disse ela.

“Eu me sentia muito insegura, por não ter pessoas de confiança, mas tinha minha mãe, minha família. Que um dia eu conseguiria o que queria. E eu fiz isso ”, disse o agora de 8 anos de idade.

Gustavo é acompanhado pelo Hospital das Clínicas que, segundo Jaciana Batista de Lima, atualmente tem uma fila de espera muito grande. A transição de gênero de Gustavo começou aos 4 anos, no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) do HC da USP.

O menino trans, que nasceu menina, vive com a mãe e a família em São Paulo. A fala da mãe, que influencia visivelmente a criança, gira em torno da luta pela igualdade, citando o reconhecimento do novo nome e o uso de banheiros nas escolas.

Há outras reportagens sobre a mudança de sexo, na matéria do G1. Entre elas, as gêmeas Sofia Albuquerck e Mayla Phoebe, que pagaram para ter o corpo adequado ao gênero com o qual se identificam: o feminino. Uma delas conta que foi abusada na infância, mas durante seu depoimento, disse “a gente nasce assim”, ao se referir ao transgenerismo.

drogas perigosas

Segundo reportagem do G1, a demanda de atendimento na rede pública de saúde é tão grande que a Amtigos foi obrigada a suspender os exames em novembro de 2022, por não conseguir atender a demanda.

“Existe a possibilidade de serem realizadas novamente a partir de fevereiro deste ano”, informou o veículo.

Pela legislação brasileira, a operação de adequação sexual só pode ser realizada em maiores de 18 anos. Este é o último passo no processo de transição ou acompanhamento.

Nos homens trans, além da retirada das mamas e do útero, a genitália feminina pode ser modificada para se aproximar de um órgão sexual masculino. Nas mulheres trans, existe a possibilidade de retirar o pênis e transformá-lo em uma espécie de vagina.

O veículo não informa, porém, que durante o “tratamento hormonal” são administrados remédios equivalentes aos usados em casos de câncer, que o bloqueio da puberdade é prejudicial ao crescimento ósseo e que as cirurgias que mutilam esses jovens são irreversíveis e deixam cicatrizes horríveis . .

O Guiame já noticiou em outra publicação que um órgão público norte-americano alertou sobre o uso de drogas perigosas usadas para transição de gênero que já causaram mais de 6.000 mortes.

Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a transexualidade da lista de transtornos mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID) e passou a ser considerada uma “condição”. Apesar disso, permanece no CID, mas em uma categoria denominada “saúde sexual”.

 

Fonte
GUIAME

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