Politicagem

O Chanceler Togado

À medida que se aproxima o início do período eleitoral, 15 de agosto, e na certeza de que as pesquisas encomendadas, assim como em 2018, divergem escandalosamente da realidade das ruas, as duas cabeças da sucuri, premidas entre uma eventual fraude e a derrota no primeiro turno, interagem com intensidade cada vez maior para comprimir seus anéis letais em torno da presa e acelerar a sua morte por estrangulamento.
Seguindo o planejado, a cabeça da esquerda, representada pelos satélites do PT, os órgãos aparelhados e a mídia tradicional desmamada, alimentam a cabeça oca e cega – na pior acepção das palavras – da Suprema Delegacia da Praça dos Três Poderes com futilidades eleitoreiras, TODAS aceitas e designadas SEMPRE aos mesmos ministros em “sorteio” mágico, e protocoladas com presteza emergencial.

Ministros reúnem-se frequentemente com parlamentares em suas casas, na Corte ou no Congresso, para tratarem de temas eleitorais do interesse do golpe em andamento.

Enquanto isso, palestrantes togados seguem uma maratona alucinante de simpósios, conferências, congressos, seminários e aulas inaugurais, no Brasil e no exterior, aproveitando cada oportunidade para praticar sua militância política e, de quebra, como ninguém é de ferro, faturar uma graninha.

Como se não bastasse, o “diplomata” Fachin arvorou-se de Ministro das Relações Exteriores para aliciar embaixadores e representantes estrangeiros contra o País e o seu Presidente da República.

Tudo ocorreu na “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022”, destinada a diplomatas estrangeiros e fechada à imprensa, quando Fachin destilou seu veneno: “Convido o corpo diplomático sediado em Brasília a buscar informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira, não somente aqui no TSE, mas junto a especialistas nacionais e internacionais, de modo a contribuir PARA QUE A COMUNIDADE INTERNACIONAL ESTEJA ALERTA CONTRA ACUSAÇÕES LEVIANAS” (grifo nosso).

A pauta constitucional, abandonada pela Corte, que se dane; os comparsas do colarinho branco, aliviados, agradecem.

Em vez do aliciamento internacional explícito contra Bolsonaro, o ministro deveria ter usado sua verborragia barata e “rebuscada” para tentar explicar ao mundo, uma vez que o brasileiro já sabe, porque a justiça criminal brasileira é uma das piores do universo, ocupando a 112ª posição mundial, entre 139 países avaliados no ranking do “World Justice Project: Rule of Law Index 2021”.

Sobre o assunto, assim se referiu a manchete do site Consultor Jurídico em 28 de dezembro de 2021: “Brasil é o segundo país com a justiça criminal mais parcial do mundo, mostra ranking”.

Esse desprestígio se dá, seguramente, pelas atitudes adotadas no último triênio, onde, conforme levantamento do site defesanet, foram praticadas mais de uma centena de ações arbitrárias e ilegais pelos presidentes sem votos.

Explique, Sr. ministro, por que usam um orçamento de quase 1 bilhão de reais para fazer turismo, banquetear e praticar militância política para derrubar um governo eleito democraticamente por 58 milhões de eleitores (talvez muito mais), em vez de se debruçarem sobre as centenas de crimes cometidos e ainda impunes, aguardando a “prioridade” da Corte.

Ou explique por que libertam terroristas internacionais, traficantes e médicos estupradores, em vez de defenderem a Constituição e os direitos e interesses reais dos cidadãos que pagam seus altos salários para julgar temas relevantes para a justiça e o desenvolvimento do País.

Explique a eles o que levou o Congresso em Foco a publicar: “Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e magistrados da Justiça brasileira têm, em seu calendário anual, pelo menos 88 folgas além dos fins de semana”, com recessos inexplicáveis, enquanto os processos se avolumam em suas gavetas e seus clientes preferenciais são beneficiados por arquivamentos mal explicados e prescrição dos crimes cometidos.

Na mesma linha, escreveu o JUSBRASIL: “O Supremo Tribunal Federal (STF) levou 24 anos para, ao decidir sobre um processo, dizer que o assunto não era com ele. O cenário faz parte do cenário de morosidade que foi constatado na mais alta Corte do País, por um levantamento inédito da FGV Direito”.

Justifique por que perdem seu precioso tempo tentando desprestigiar e difamar as Forças Armadas, instituição consagrada pela avaliação popular, enquanto se desmoralizam perdoando e fazendo campanha para a eleição do maior corrupto da história deste País.

Estejam certos, senhores ministros, de que não são as palavra vazias e o pedantismo de Vossas Excelências que irão justificar a forma rápida e profunda como jogaram na lama o nome de um Poder Nacional que deveriam honrar e defender.

Não é à toa que os seus eventos eleitoreiros estão sendo cancelados Brasil afora, por medo dos empresários patrocinadores de aliarem seus nomes a essa enxurrada de mentiras que estão promovendo para defender o indefensável.

Ao sentir-se espreitada pela morte, a presa se debate com os meios disponíveis para evitá-la.

Assim está agindo o Presidente, em legítima defesa, usando todas as armas e oportunidades ao seu alcance para revidar aos ataques constantes dos inimigos, dos quais é vítima diariamente, e escapar do abraço letal da sucuri.
O exemplo mais recente foi o desabafo, ovacionado como sempre por uma multidão na cidade de Umuarama, que esperamos que se transforme em apoio real no momento decisivo da batalha.

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.

 

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