EU ACREDITO!
As Forças Armadas são, dentre todas as instituições nacionais, aquela que mais se identifica com o povo, por uma simples razão: sua origem é o povo.
Desde o mais galhardeado general até o menos graduado recruta, salvo raras exceções, todos viemos das camadas mais pobres ou da classe média.
A carreira militar não é atrativa para aqueles que nasceram em berço de ouro ou que vivem sob a perspectiva de enriquecer ou acumular patrimônio.
Simplesmente porque os conceitos e a doutrina militar estão ligados inexoravelmente aos valores patrióticos, éticos e morais, fielmente traduzidos no código de honra dos Cadetes: “CORAGEM, LEALDADE, HONRA, DEVER E PÁTRIA” e no juramento que prestamos ao Pavilhão Nacional.
É comum ouvirmos entre os veteranos, por saudosismo, frustração ou ignorância, a expressão “no meu tempo”, sempre no sentido de que éramos melhores.
Ledo engano.
As Forças Armadas nunca deixaram de aperfeiçoar-se material, intelectual e doutrinariamente, num processo paulatino e constante, a despeito das permanentes restrições orçamentárias, graças à dedicação, capacidade de gestão e continuidade administrativa.
Igualmente, aqueles que temem a “venezuelização” do País desconhecem o grau de comprometimento e responsabilidade que nos guia e, por isso, compram narrativas maliciosas sobre “melancias” e traição à farda que, envergada com orgulho ao longo de décadas, torna-se a nossa segunda pele.
É verdade que existem, como em qualquer instituição, militares com viés de esquerda, embora em número insignificante, e a prova disso é que agora mesmo temos companheiros de farda cooperando com o “governo irregularmente eleito”.
Somente aqueles que comandaram ou serviram numa academia militar, especialmente num Corpo de Cadetes, cuja honra e orgulho engrandecem meu ego por haver vivido essa inesquecível experiência, é capaz de avaliar a dificuldade de infiltração, seja de Cadetes ou professores, no nosso sistema de ensino, blindado por lei e pelo patriotismo dos próprios componentes.
Por outro lado, desprezam o fato de que o Brasil, apesar de não ser auto-suficiente, genericamente falando, assim como nenhum outro país pode vangloriar-se dessa situação, herdou do Criador o privilégio de possuir infindáveis riquezas naturais e, devido ao empreendedorismo e criatividade do seu povo, produzir praticamente tudo o que necessita para a sua sobrevivência, inclusive em excesso, em alguns casos.
Às favas com um eventual boicote internacional, que não seria global; ao contrário, pesa a nosso favor sermos uma das únicas democracias latino-americanas, bem como a dependência de grandes potências aos nossos produtos, seja no setor agropecuário ou nas comodities estratégicas.
O mesmo argumento não se aplica à Europa, por exemplo, que prepara-se para enfrentar um dos mais severos invernos dos últimos anos com sérias carências nos setores energético e alimentício.
Desde o nascimento, as Forças Armadas nunca deixaram de ser a instituição mais confiável do Estado.
Sua origem popular somada às atividades subsidiárias que desenvolvemos em proveito da sociedade propiciam essa identificação natural entre os dois segmentos e nos garantem a honrosa condição de instituição mais respeitada e admirada pelo povo.
É inimaginável e me recuso a crer que aqueles que hoje dirigem a entidade que forjou sua história no apoio incondicional às carências da população brasileira e juraram zelar pela defesa da Pátria e garantir as instituições possam, no seu momento mais crítico, esgotados os parâmetros constitucionais, ignorar os clamores de socorro às portas dos quartéis, jogando por terra essa credibilidade e passando à história, com absoluta justiça, como aqueles que traíram a confiança dos seus protegidos, como um pai que abandona seus filhos no momento em que eles mais necessitam.
Ser legalista também significa não aceitar o ilegal.
Não punir o ilegal é sinônimo de prevaricação.
POR TUDO ISSO EU ACREDITO!
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.
O PAÍS ACREITOU…. nessa vergonha mundial