Estranho: Governo dos EUA monitora protestos no Brasil
"A ex grande potência mundial, que também foi acusada de FRAUDE, com centenas de provas ignoradas, não parece estar preocupada com o POVO brasileiro - por favor, me corrijam se eu estiver errada."
O conselheiro de segurança dos EUA Jake Sullivan chega na segunda-feira (5.dez), em Brasília, para uma série de reuniões com integrantes do atual e do futuro governo do Brasil. O encontro mais importante será com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando Sullivan deve deixar claro ao petista o apoio total para que a equipe de transição tenha uma posse sem nenhum incidente em 1º de janeiro.
O conselheiro norte-americano vai convidar o petista para um encontro com o presidente americano, Joe Biden, em Washington, antes mesmo de Lula receber a faixa presidencial. Com a chegada de Sullivan, os EUA começam a colocar em prática um plano para colaborar com o futuro governo e ajudar a esvaziar os protestos.
Os manifestos conservadores seguem há mais de um mês em frente a quartéis do Exército, contra o resultado da eleição. O governo norte-americano quer reforçar que não apoiará os protestos.
Sullivan também vai se encontrar com o secretário Especial de Assuntos Estratégicos do governo Bolsonaro, almirante Flávio Augusto Viana Rocha. A reunião com Rocha será no Palácio do Planalto, ainda durante a manhã de segunda-feira. O militar da Marinha é um dos assessores mais próximos de Bolsonaro e tem a confiança total do atual mandatário.
Em meio às agendas do conselheiro de segurança dos EUA, assessores de Lula e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, mais cotado para assumir o Ministério da Defesa no novo governo, negociam os nomes dos militares que devem ser anunciados na próxima semana para assumir os comandos do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Os EUA acreditam que a ação deles junto ao governo de transição poderá impedir que se repita no Brasil o episódio do Capitólio, quando apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram a sede do Congresso norte-americano para evitar que parlamentares reconhecessem a vitória de Biden, nas eleições de 2020.
No início deste ano, a agência de notícias Reuters revelou que o diretor da CIA, Willian Burns, se reuniu com ministros do presidente Jair Bolsonaro e cobrou que o atual mandatário mudasse a postura de ataques ao Poder Judiciário e ao sistema de votação brasileiro.
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