É uma honra estar lutando ao lado de todos vocês – Texto de Eduardo Vieira

Carta ao povo brasileiro
(Eduardo Vieira – 07/nov/2022)

Queridos compatriotas,

Estamos vivendo um momento histórico de enorme relevância para o mundo. Todos os olhos do planeta convergiram para nossa pátria e para essa nossa tremenda luta pela preservação da nossa liberdade, dos nossos direitos fundamentais, da nossa vida. Não podemos falhar, está tudo em jogo e a decisão se dará um poucos dias.

O inimigo, em seu extraordinário poder temporal, cometeu um erro estratégico que vai lhe custar essa batalha. Depois de ter vencido na Inglaterra, colocando seu povo de joelhos para as pautas mais medonhas que se possa imaginar, de ter vencido na Alemanha, na França, no Canadá, na Áustria, Bélgica, Espanha, Noruega, Dinamarca e Portugal, Nova Zelândia e Austrália, Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia e Venezuela, o inimigo achou que seria fácil curvar o povo brasileiro. Afinal, faz sentido. Controlando toda a mídia, todo o establishment acadêmico, a elite econômica mais rastaquera do planeta e ainda parte das forças armadas e policiais, seria de se esperar que o povo não tivesse sequer os meios para perceber que sua vontade não seria considerada. De fato, sua vontade não seria sequer registrada na História, sendo os bytes de suas intenções embaralhados e substituídos pelas demandas dos poderosos.

Mas o inimigo do nosso inimigo é ainda mais poderoso. O povo brasileiro não responde a qualquer força material, pueril e transitória. Nosso povo só responde às demandas de Deus. E isso é algo que nosso inimigo não consegue conceber ou aceitar. Portanto não consegue se prevenir das decorrências dessa submissão grandiosa.

Inspirados por Sua vontade, milhões de pessoas simples se dirigiram às ruas, escolhendo a frente de quartéis como local de manifestação. Idosos em cadeiras de rodas tem ido todos os dias se manifestar, bem como crianças e adultos dos mais variados ofícios. Em comum, o amor à pátria e a certeza de que essa é uma batalha que não podemos perder. Não haverá segunda chance. A submissão nesse momento significa rendição total ao Mal, com consequências terríveis mas que foram-nos mostradas pelos nossos vizinhos. E nosso povo aprendeu.

Hoje, dia 7 de novembro, estamos lutando contra todo tipo de desinformação, com a mídia insistindo em ignorar a maior manifestação de vontade popular da história do planeta. Apenas ontem tivemos 3 milhões de patriotas apenas no Rio de Janeiro. Tais demonstrações estão ocorrendo de forma permanente em centenas de cidades em todo o Brasil. São milhões de brasileiros em constante mobilização para rejeitar a fraude mais acintosa jamais tentada.

Curiosamente o povo não percebeu uma coisa importante. Que não precisa de mais nada para resolver seu problema. Ver milhões de brasileiros pedindo socorro às Forças Armadas me fez pensar num fortíssimo elefante pedindo ajuda à uma onça para brigar com uma hiena. Sim, a onça vence a hiena mas o elefante o faz com ainda mais facilidade.

Numa guerra de elefantes contra hienas me daria muita alegria ver as onças do nosso lado, sem dúvida. Mas não é determinante. E se as onças resolverem não agir não haverá motivo para desânimo. Nosso povo nas ruas já colocou o sistema de joelhos.

Mas numa vitória precisamos saber o que pediremos como espólio. Precisamos dar ao inimigo as condições pois não podemos nem pretendemos permanecer para sempre nas ruas. E os exorto aqui, queridos amigos, a considerar que, se pedirmos direitinho, sairemos deste processo com uma tremenda vitória nas mãos. Será a primeira manifestação da qual sairemos com elementos concretos da imposição da nossa vontade sobre o sistema.

Sejamos simples, sejamos diretos, sejamos irredutíveis.

Eu sugiro que limitemos nossas demandas a dois elementos:

1 – Ascensão de Bolsonaro à presidência.

2 – Deposição do ministro Alexandre de Moraes e revogação de todos os atos ilegais proclamados pelo TSE e pelo STF.

Em ambos os casos, pouco me importa o método. Se será via senado, via tribunal militar ou via decreto, pouco importa e não devemos nos ater a esses detalhes. Num país onde a Constituição é ignorada todos os dias, o sistema que se vire para nos atender. Mas que faça isso rápido e de forma clara e confiável.

Se mantivermos o foco nessas duas demandas o sistema terá que se curvar à nossa vontade. A alternativa será o recrudescimento das ações e a mudança do foco para Brasília, coisas que são decorrências naturais do processo de protesto que estamos presenciando. E isso é tudo o que o sistema quer impedir. Se nosso povo chegar às vias de fato em Brasília estaremos falando de outro assunto. E esse outro assunto é arriscado, perigoso e talvez desnecessário.

Podemos consertar o Brasil usando o que já temos e nosso recém-descoberto poder de pressão. Ninguém se desmobilizará em definitivo, seremos uma nação vigilante e nossos governantes terão que andar nos trilhos.

Tudo isso pode acontecer sem violência e sem derramamento de sangue, e torço por isso nesse momento.

Mas, se o inimigo for imprudente a ponto de insistir, que estejam certos de que uma multidão de cristãos irá fazer tremer qualquer força que os confronte. Que eles não tenham essa ousadia. Que não nos desafiem.

Finalmente, quero dizer que tem sido uma honra ser brasileiro por todos esses anos. Nosso povo tem mostrado porque nosso país é a Terra de Santa Cruz e após essa pequena crise seguiremos nosso célere caminho rumo à liderança mundial.

Estar nessa batalha histórica ao lado de todos vocês é uma honra da qual jamais me esquecerei, não importa o quanto viva. Vocês são motivo de orgulho para o mundo e não duvidem de que nossa força servirá de inspiração para outros povos lutarem por sua liberdade.

Deus está conosco e é tudo por Ele. Pela vitória, sempre e a qualquer custo.

Muito obrigado.

Eduardo Vieira
Professor, brasileiro, pai e católico

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