O dilema imposto e a intervenção militar eleita
Manifesto do Major Brigadeiro Jaime Sanchez
No dia 30 de outubro, Bolsonaro e Lula estarão frente a frente para serem escolhidos pelos brasileiros como próximo mandatário a conduzir os destinos do Brasil.
Está sendo imposto à sociedade o dilema de escolher entre uma “ditadura fascista comandada por Bolsonaro” e a “democracia plena estilo cubano e venezuelano”, exaltada em muitas oportunidades pelo candidato escolhido pela mídia marrom desmamada e ressuscitado ilegalmente, à revelia da Constituição Federal, pela Suprema Corte aparelhada.
Na verdade, será a escolha entre uma campanha apoiada no lema “Deus, Pátria e Família” e outra marcada pelas ameaças esquerdistas, “vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição” ou como disse o então presidente do TSE, segundo ele em tom de brincadeira, mas que parece estar-se concretizando: “eleição não se vence, se toma”.
Vencendo o “fascismo”, permanece um Presidente apelidado pelo povo de “mito”, que é ovacionado e carregado nos ombros por onde passa, e que reúne multidões formadas por adultos, crianças e idosos vestidos com as cores da bandeira brasileira.
Será dado prosseguimento a um governo sem corrupção, com ministros técnicos da sua área, redução do Estado, economia pujante e aberta, redução da carga tributária, obras sem superfaturamento e com término garantido, prioridade para educação e saúde, programas sociais sustentáveis, dentre muitos outros pontos cruciais do programa de governo.
Com a ampla maioria conquistada nas duas casas do Congresso Nacional, obtida pela esperança de mudança e a credibilidade de Jair Bolsonaro, poderia vir a ser ser configurada uma espécie intervenção militar branca, eleita pela sociedade, comandada por um Capitão, Presidente da República e, por que não, tendo um General à frente do Congresso Nacional, como presidente do Senado Federal (Mourão) e outro na presidência da Câmara dos Deputados (Pazzuelo).
Essa intervenção branca permitiria que as reformas estruturais fossem concretizadas e que fossem desengavetados todos os pedidos de impeachment contra os ministros ativistas políticos e aplicada contra eles a lei de responsabilidade.
Com a ampla maioria alcançada nas duas casas legislativas, agora predominada por parlamentares sem rabo preso, poderíamos ainda sonhar com uma reforma constitucional e a criação de um tribunal especial, formado por juristas com notável saber jurídico e reputação ilibada, como exige a Carta Magna e hoje é letra de samba, para um julgamento sumário de todos denunciados pelo Ministério Público.
Vencendo a “democracia” de Lula, teremos um Presidente condenado em três instâncias pelos mais variados crimes de corrupção ativa e passiva, admirador do “paredão”, um político que se esconde do povo e que recebeu 98% dos votos das penitenciárias, que sobe à comunidade do alemão para saudar traficantes.
Será a desmoralização do Brasil no cenário internacional, como um país governado por um condenado, onde imperam a afronta à Constituição Federal, a corrupção institucional e a impunidade patrocinada pela cúpula do Poder Judiciário.
No seu governo, além dos graves desvios do passado como ministros ignorantes nas suas áreas de atuação, diretores de estatais incompetentes e corruptos, empreiteiros amigos e dadivosos e países preferenciais para investimentos fraudulentos.
Como se não bastasse, entrarão em execução novas e catastróficas ameaças explicitadas em sua campanha eleitoral, como uma estatização sufocante, gastos públicos irrestritos, controle da mídia, papel preponderante para o MST, manifestações em frente a casas de parlamentares, classe média depreciada (“com direito a apenas uma televisão”), além de políticas familiares “mais avançadas”, como a liberação do aborto.
O futuro das Forças Armadas estará em sério risco, caso venha a assumir a posição de Comandante Supremo, uma vez que declara: “as FFAA fazem o que o governo manda” e que, se eleito , vai “ocupar as nossas Forças Armadas com coisas mais dignas, com coisas mais sérias e com coisas mais necessárias ao povo brasileiro”.
Ao mesmo tempo, despreza a nossa soberania sobre a Amazônia, conforme noticiou a CNN: “Lula defende parceria com a UE para explorar Amazônia de forma sustentável”.
Esse é o o Brasil que pretendemos legar às próximas gerações?
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.