Famosos pedem a cassação de Damares Alves ‘antes da posse’
Por esse portal não ser um local de pornografia, não colocamos nessa publicação, o vídeo da Xuxa fazendo sexo com uma criança - cena de um filme brasileiro.
O abaixo-assinado foi veiculado nas redes sociais e pede a retirada de mandato antes mesmo da posse parlamentar, marcada para 1 de janeiro. O documento já foi assinado por mais de 224 mil pessoas até o fechamento desta nota, na quarta-feira, 11.
Na petição, é dito que “ou ela prevaricou como ministra de direitos humanos ou está mentindo aos eleitores, ambos fatos gravíssimos que merecem cassação imediata”.
Damares foi eleita senadora pelo Distrito Federal e recebeu 714.562 mil votos. No último sábado (8), ela fez um discurso durante visita a um templo evangélico em Goiânia (GO), a respeito de casos de abuso infantil no Pará.
— Sobre a Ilha de Marajó, todo mundo pergunta: por que Bolsonaro está fazendo o maior programa de desenvolvimento regional na Ilha do Marajó? Porque ele tem uma compreensão espiritual que vocês não têm nem ideia. Fomos para Ilha do Marajó, e lá nós descobrimos que nossas crianças estavam sendo traficadas por lá. Marajó faz fronteira com o mundo, Suriname, Guiana. Vou contar uma coisa pra vocês que agora posso falar: nós temos imagens de crianças brasileiras com 4 anos, 3 anos que quando cruzam as fronteiras são sequestradas — alegou.
Conforme noticiou este jornal digital, o Ministério Público Federal do Pará solicitou uma série de informações à secretaria executiva do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) acerca dos supostos crimes contra crianças denunciados pela ex-ministra da pasta.
O MPF, ainda por meio do ofício, quer saber quais providências foram tomadas pela pasta do governo federal ao descobrir os casos, além de saber se houve denúncia feita ao MPF na época.
Texto: Pleno News em 11/10/2022 ↓
Damares quer propor CPI sobre tráfico de crianças
O tráfico e desaparecimento de crianças nas fronteiras do Brasil serão assuntos de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) mista no ano que vem. É o que propõem os senadores eleitos Damares Alves (Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES).
A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos decidiu propor essa investigação após chocar o país com relatos de crimes sexuais cometidos contra crianças na Ilha do Marajó (PA).
Os detalhes contados por Damares surpreenderam até o Ministério Público Federal (MPF) no Pará que deu um prazo para que o Ministério da Mulher forneça informações sobre esses casos.
Além de Damares e Magno Malta, alguns senadores eleitos já se manifestaram para integrar a CPI, entre eles o senador eleito pelo Acre Alan Rick (União Brasil-AC) e as deputadas Silvia Waiãpi (PL), do Amapá; Antônia Lúcia Câmara (Republicanos), do Acre.