Brasil sob mantos dúbios
Fico a pensar, sobre a razão que já senhores grisalhos, com o poder da caneta e com dias pífios dum futuro em regressiva, terem tanta sanha em destruir futuros e vidas daqueles que ainda desabrocham.
Qual mal acometeu tais senhores, que beiram o cruel e sanguinário feudo para desejarem uma pátria em farpas, em pó e de joelhos?
Que falta de Deus possa ter permitido se apoderarem de seus instintos mais vis e destrutivos?
Por que trajar a antítese da capa do Zorro, numa toga onde sua escuridão camufla em seus ombros soberbos, sombrios e assombradores o sangue da massa que os alimenta e os veste da capa preta?
Que triste fim aguarda a falta de futuro dos jovens, que desconhecem as arapucas que os estão capturando sordidamente suas almas e mentes?
Que farta rebeldia juvenil, se veste de capa e espada dum script de miserável categoria, apoderando-se do personagem principal de vilão e brindam com heresia no Santo Graal, o suor de seus antepassados, o fim do solo pátrio que o trouxe à vida e lhes permitiu até mesmo encenar o papel de vilão?
Descobre-se o senhores grisalhos de parco futuro, serem os diretores e roteiristas desta obra bizarra, incentivando-os a autodestruição sob o obscuro manto da extinção do futuro prometido, denominado Brasil.
Nosso instinto de pátria e amado solo que repousa nossos cordões umbilicais, nos impõe optar por um dos dois lados.
A pantufa não nos calça mais, pois nossos pés, só encontram conforto no coturno que calçamos e só ele nos salvará.
Não nos é mais permitida a abstenção covarde para salvaguardar nossos corpos, em detrimento do futuro dos nossos descendentes semi-abduzidos pelos roteiristas nefastos.
Afinal, temos a certeza que a carne é efêmera, nossos atos são eternos, o espirito é livre e a consciência necessita da paz.
Brasil acima de tudo! Deus acima de TODOS!